ICL apresenta plataforma Crop Advisor
Sistema oferece recomendações nutricionais personalizadas e possibilidade de redução de emissões de carbono
O total do volume físico das exportações dos Cafés do Brasil, no acumulado de 12 meses, especificamente no período de junho de 2022 a maio de 2023, atingiu o equivalente a 36,16 milhões de sacas de 60kg, as quais foram vendidas aos países importadores pelo preço médio de US$ 229,26 a unidade.
Vale destacar que do total dos cafés brasileiros exportados, no período em destaque, 32,34 milhões de sacas de 60kg foram de café verde, das quais 30,96 milhões de sacas da espécie de Coffea arabica, volume que corresponde a 85,6% do total comprado pelos importadores, além de 1,38 milhão de sacas de Coffea canephora (robusta+conilon), volume que equivale a 3,8% dessas vendas. Assim, como se depreende, as exportações de café verde equivaleram a 89,4% do total acumulado em 12 meses.
Neste mesmo contexto, vale enfatizar que adicionalmente também foram exportadas, no acumulado do mesmo período citado anteriormente, o equivalente em volume físico a 3,82 milhões de sacas de 60kg de café industrializado, total que corresponde a 10,6% do volume geral exportado, sendo 3,77 milhões de sacas de café solúvel (10,4%), mais 47,98 mil sacas de café torrado e moído, que equivaleram a apenas 0,1% do total do produto industrializado.
Complementando os dados desta análise da performance das exportações dos Cafés do Brasil, exclusivamente no ano civil em curso, especificamente no acumulado de cinco meses, no período de janeiro a maio de 2023, constata-se que foram exportadas 13,57 milhões de sacas de 60kg, cuja receita cambial atingiu o valor total de US$ 2,95 bilhões, com preço médio de US$ 217,84 da saca de 60kg.
E, ainda, caso seja destacada somente a performance das exportações do mês de maio deste ano em curso, verifica-se que foram exportadas 2,44 milhões de sacas de 60kg, o que proporcionou uma receita cambial total de US$ 544,82 milhões, com preço médio de US$ 222,53 milhões a saca. Tal preço médio foi obtido considerando que o C. arabica foi a exportado ao preço de US$ 234,27 a unidade, o C. canephora (robusta+conilon) a US$ 142,70, e, por fim, o café solúvel a US$ 180,60, no caso, a unidade que equivale e corresponde a uma saca de 60kg.
Para o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafe, conforme várias análises constantes do seu Relatório mensal – maio 2023, documento que também está disponível na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, o desempenho das exportações de café do mês de maio de 2023, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, registraram decréscimo de 17,4% em volume físico e de 22,6% em obtenção de receita cambial.
E, mais que isso, de acordo com o que também consta literalmente do Relatório do Cecafe objeto desta análise, “Com esse desempenho, as remessas nacionais de café, no acumulado de 11 meses do ano safra 2022/23, chegaram a 32,977 milhões de sacas, o que implica queda de 9,7% em relação aos 36,501 milhões aferidos entre julho de 2021 e maio de 2022. Já a receita, refletindo o maior preço médio do produto no intervalo atual – US$ 228,83/saca contra US$ 202,47/saca –, avança 2,1% no mesmo comparativo, somando US$ 7,546 bilhões”.
Por fim, caso seja estabelecido um ranking dos dez países que mais importaram os Cafés do Brasil, no período de janeiro a maio do corrente ano, em ordem decrescente, constata-se que os Estados Unidos continuam sendo o principal importador desse nosso produto, país que adquiriu o equivalente a 2,51 milhões de sacas de 60kg, volume que representa uma queda de 23,1% em relação ao mesmo período de 2022. Contudo, esse volume físico adquirido equivale a 18,5% do total das exportações de café no período em tela.
E, na sequência do ranking, utilizando os mesmos parâmetros comparativos para os demais países a serem citados, em segundo lugar figura a Alemanha, com participação nas importações de café de 12,5%, por ter adquirido 1,69 milhão de sacas, a despeito de tal importação representar uma queda de 46% em relação ao volume adquirido nos mesmos cinco meses do ano anterior. Na sequência, vêm Itália, com a importação de 1,11 milhão de sacas (-21,7%); Japão, com 837,43 mil sacas (+14,2%); Bélgica, com 630,26 mil sacas (-62,3%); e Colômbia, com 538,07 mil sacas (-2,9%).
Concluindo o ranking, no caso do sétimo ao décimo lugares, o desempenho foi positivo, haja vista que tais países aumentaram suas respectivas importações. Assim, a Turquia importou 460,44 mil sacas, volume que implicou aumento de 34,9%, em comparação com os cinco primeiros meses de 2022. Na sequência vem a Holanda, com 422,27 mil sacas (+43,6%); Argentina, com 379,41 mil sacas (+23,4%); e, a França, na décima posição, por ter adquirido 377,37 mil sacas de 60kg, as quais corresponderam a um acréscimo de 7,7% das suas importações dos Cafés do Brasil, na mesma base comparativa.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Sistema oferece recomendações nutricionais personalizadas e possibilidade de redução de emissões de carbono
Presidente da Comissão Nacional do Café, Fabrício Andrade, participou de eventos em Campinas (SP); novos requerimentos para a exportação de café e os últimos avanços nas certificações de sustentabilidade foram debate