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Na semana em que completa 47 anos, a Embrapa lança o primeiro volume do livro “Dinâmica agrícola no cerrado: análises e projeções”. Participam 29 autores de diferentes instituições. As análises consideraram o período correspondente às quatro décadas passadas até projeções para os próximos 20 anos.
A pesquisa que gerou a obra foi coordenada pela Embrapa, com a colaboração do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), intitulada Dinâmica agrícola no Cerrado. O resultado é um retrospecto da região, com análise de desafios e oportunidades que possa embasar a tomada de decisão pública e privada, favorecendo assim o desenvolvimento agrícola sustentável.
Os autores apresentam análises e projeções sobre aspectos de solo, clima, vegetação, políticas públicas, pesquisas, inovações, assistência técnica, dinâmicas agropecuárias, produtividade, projeções e potencialidades para a expansão sustentável e diversificação agrícola.
O livro tem formato digital e está disponível no portal da Embrapa e pode ser baixado gratuitamente aqui.
Os desafios associados à crescente demanda brasileira e mundial por alimentos, à necessidade de maior inserção produtiva das populações rurais, à manutenção dos recursos naturais em qualidade para futuras gerações e à consolidação do País na fronteira do conhecimento em pesquisas e inovações agrícolas, são gradativamente maiores e mais complexos. A expressão geográfica das análises realizadas sobre os processos de transição, expansão, retração, diversificação, conversão e intensificação que moldam o atual mosaico de usos da terra e fortalecem as atividades de planejamento estratégico em diferentes escalas – municipal e regional.
O presidente da Embrapa, Celso Moretti, diz que o livro “é mais uma relevante contribuição da Embrapa para especialistas, a sociedade em geral e, particularmente aos tomadores de decisão com capacidade de influenciar positivamente no desenvolvimento agrícola sustentável do Cerrado.”
Os editores técnicos do livro são Édson Luis Bolfe, pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária; Edson Eyji Sano, pesquisador da Embrapa Cerrados, e Silvia Kanadani Campos, pesquisadora de Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa. Eles explicam que o Cerrado possui importância estratégica para essa segurança alimentar e manutenção da biodiversidade em razão de suas características econômicas, sociais e ambientais, pois abrange 24% do País, cobrindo totalmente, ou parcialmente, 1.389 municípios em 12 estados e o Distrito Federal. Também chamam a atenção para que é considerada a savana tropical mais rica do mundo em biodiversidade. As culturas agrícolas anuais do Cerrado correspondem a 40% da produção total nacional, e possui ainda participação relevante na produção de bovinos, suínos e aves.
Os autores se debruçaram sobre desafios e oportunidades que possam embasar a tomada de decisão pública e privada. Dentre as questões abordadas para a melhor compreensão da dinâmica agrícola no Cerrado, podem-se destacar: como é a conformação e distribuição das regiões baseadas em aspectos edafoclimáticos e vegetacionais? Qual a importância desse bioma na produção agrícola nacional? Quais políticas públicas foram determinantes na ocupação da região? De que forma se deu o processo de pesquisa, inovações e assistência técnica agrícola? Quais as microrregiões mais dinâmicas em termos agrícolas? Quais os fatores determinantes da concentração da renda rural no Cerrado? Quais as potencialidades para a expansão e diversificação agrícola sustentável? É possível alcançar maiores níveis de produtividade média na região? Quais os possíveis impactos da mudança do clima para a agricultura do Cerrado?
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