12° Congresso Brasileiro do Algodão é realizado em clima de safra recorde
O congresso é realizado a cada dois pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio da Embrapa e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA)
As equipes de controle externo do greening formadas por citricultores e Fundecitrus percorreram de agosto de 2018 a maio de 2019 mais de 856 mil hectares de citros. Foram substituídas por outras frutíferas e ornamentais 259 mil plantas de citros e de murta (dama da noite), planta que também é hospedeira do inseto, que estavam em quintais, pastagens, condomínios e ranchos atingindo uma eficiência de substituição de aproximadamente 90%. Além disso, os citricultores eliminaram cerca de 200 mil plantas de pomares abandonados.
O Programa de Combate ao Greening, liderado pelo Fundecitrus, tem como objetivo ajudar os citricultores a combaterem a doença nas principais regiões citrícolas. Desde agosto de 2018, várias ações estão em andamento como a transferência de conhecimento sobre as principais medidas de manejo na propriedade, a formação de equipes para o controle externo da doença pelos citricultores e Fundecitrus, e campanhas de comunicação visando informar sobre a importância do greening e seu poder destrutivo e a necessidade do envolvimento dos diferentes elos da cadeia citrícola e da sociedade.
Os primeiros resultados de um estudo que avalia os efeitos do controle do greening em fazendas que adotam um programa interno rigoroso e o manejo externo, mostraram que a população de psilídeo Diaphorina citri, inseto transmissor da doença, caiu em média 68%, comparando os dados de incidência de 2017 e 2018, indicando a importância do controle externo.
O levantamento de doenças 2019, divulgado pelo Fundecitrus em julho, apontou que o greening está presente em 19,02% das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, o que corresponde a aproximadamente 37,1 milhões de árvores com sintomas da doença. É o segundo ano consecutivo de crescimento: o índice é 4,8% maior do que o de 2018, estimado em 18,15%; em 2017 a incidência era de 16,73%.
Considerada a pior doença da citricultura na atualidade, o greening não tem cura e causa a diminuição dos frutos, que ficam amargos e caem precocemente, levando à significativa queda na produção.
De acordo com o gerente-geral do Fundecitrus, Juliano Ayres, o controle rígido deve continuar, dentro e fora das fazendas, para que o índice diminua nos próximos anos. “É importante frisar que atingimos um patamar alto e que precisamos, de fato, impedir essa tendência de crescimento da doença”, afirma. “Não estamos em uma situação confortável, por isso o Fundecitrus tem investido no suporte aos citricultores para a criação de convênios para realização conjunta do controle externo e para a adoção das novas tecnologias e das técnicas de manejo interno”, completa.
O relatório completo com os dados do levantamento estão disponíveis aqui.
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