Inseticida de última geração é destaque da DuPont na Expocafé
No oeste da Bahia a regularidade da chuva amplia em 5% a produtividade da cultura.
A distribuição da chuva influenciou de maneira diferente a produção do algodão no Brasil em cada região. Os dados climáticos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que, no oeste da Bahia, a produtividade será maior em 5%, graças, principalmente, a boa regularidade das chuvas, com volume suficiente para o bom desenvolvimento da cultura na região.
Em outras regiões produtoras, como é o caso de Minas Gerais, a identificação de plantios tardios em alguns municípios, devido à estabilização climática, deve acarretar incremento de produção em relação à safra anterior de 1,3%. Em Goiás, a cotonicultura possivelmente terá um pequeno recuo de área, de 0,5%, em virtude da chuva no último trimestre.
Já em Mato Grosso a falta de precipitação no período de formação das chamadas 'maçãs' (pluma) do algodão comprometeu a produtividade, que deve ser menor nesta safra, em comparação a anterior, por volta de 15%.
Produção - Conforme os dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no último levantamento de safra, a colheita na safra 2010/2011 está estimada em 3.176,8 mil toneladas de algodão em caroço. Em pluma, a previsão é de 1.238,8 mil toneladas, contra 1.213,7 mil toneladas da safra 2008/2009 estabelecendo incrementos de 2,1%, na oferta brasileira da fibra.
Prognóstico - Prognóstico elaborado para o trimestre julho-agosto-setembro pelo Inmet, em conjunto com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) e com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostra que parte do território nacional apresentará comportamento típico para essa época do ano com clima seco, principalmente no Centro-Oeste e localidades próximas. Os dados indicam ainda probabilidade de chuva acima da média no extremo norte do Brasil e de normal a baixa na região Sul.
As últimas observações da temperatura do Oceano Pacífico mostram que o fenômeno El Niño já se dissipou, enquanto os modelos de previsão de temperatura do oceano apontam possibilidade de formação de um novo episódio de La Niña já nos próximos meses.
Sophia Gebrim,
Mapa, com informações do Inmet
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