Citricultura brasileira avança, mas ainda requer atenção para o manejo de doenças

17.08.2011 | 20:59 (UTC -3)
Fonte: Comunicação Bayer

Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil é responsável por 38% da produção mundial de laranja (19,1 milhões de toneladas) e 61% da produção mundial de suco de laranja (1,33 milhão de toneladas), com exportações chegando a 98%. Para a safra 2011/2012, a estimativa é de que sejam contabilizadas 387 milhões de caixas de 40,8 quilos.

No entanto, um dos principais riscos à evolução da citricultura brasileira ainda é o avanço de doenças, a exemplo da mancha preta dos cítricos (MPC), mais conhecida como pinta preta e causada pelo fungo Guignardia citricarpa. Por afetar os frutos, não provoca o apodrecimento direto, mas gera uma grande extensão de lesões na casca, sendo responsável pela depreciação comercial, principalmente para produções destinadas ao mercado in natura. Já quando o destino é industrial, embora os frutos não fiquem imprestáveis, a severidade da doença provoca queda prematura, ocasionando prejuízos em quantidade.

O proprietário Paulo Okuma conta que destina 700 hectares à citricultura e 90% da produção é feita para o mercado in natura, que exige frutos com alta qualidade. “Já tivemos muitos problemas com a pinta preta. Hoje fazemos um monitoramento minucioso, que começa antes mesmo da abertura das pétalas. Com a prevenção, diminuímos a perda de frutos prejudicados pelas doenças e conseguimos aumentar a produtividade em 15%”, explica.

“O controle da pinta preta está baseado no manejo adequado e preventivo. Como as infecções ocorrem no chumbinho da planta, não existe tratamento que consiga deter o posterior desenvolvimento das lesões”, ressalta Ricardo Baldassari, Agrônomo de Desenvolvimento de Mercado da Bayer CropScience.

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