Dia de Campo sobre aviação agrícola acontece em setembro
A produção brasileira de fertilizantes cresceu 5,6% no período de janeiro a junho de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010. Os números da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) foram apresentados nesta segunda-feira, 15 de agosto, durante a 55ª Reunião da Câmara Temática de insumos Agropecuários, no Ministério da Agricultura, em Brasília. Segundo levantamento da associação, no primeiro trimestre deste ano o país produziu cerca de 4,5 milhões de toneladas do produto. No mesmo período do ano passado, foram produzidos 4,3 milhões de toneladas.
As entregas de fertilizantes ao consumidor final também registraram crescimento. No primeiro semestre de 2011, foram distribuídas às empresas que comercializam insumos no Brasil cerca de 11,2 milhões de toneladas, alcançando crescimento de 29,5% em relação ao mesmo período de 2010, quando foram entregues 8,6 milhões de toneladas. Em nutrientes a evolução também foi significativa, com crescimento de 30,6%, atingindo 4.6 milhões de toneladas.
“O cenário favorável de demanda e preços das commodities agrícolas favoreceu a venda de fertilizantes”, destaca o diretor-executivo da Anda, David Roquetti Filho. As expectativas para o futuro também são bastante positivas. Segundo Roquetti, a partir de projeções realizadas RC consultoria, as entregas de fertilizantes ao consumidor final no Brasil devem fechar o ano de 2011 com a comercialização de cerca de 26,5 milhões de toneladas, 8,1% acima do valor alcançado em 2010, que foi de 24,5 milhões de toneladas.
As vendas de defensivos acumuladas até junho de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010, apresentaram crescimento de 5%, impulsionadas principalmente pelas culturas de algodão, cana, trigo e pastagem. Em 2011, foram vendidos R$ 3,47 milhões de reais de defensivos contra R$ 3,3 milhões em 2010.
Segundo Eduardo Daher, diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), as vendas de defensivos no Brasil são altas, pois o país tem duas safras por ano. “O Brasil tem uma incidência grande de pragas típicas do clima tropical, este é o ônus. O bônus é que o país tem duas safras por ano”, explica.
A média de crescimento do setor de defensivos é em torno de 4,1%, porém, com os preços altos, a expectativa, segundo Daher, é que o ano termine com crescimento de 8%. “Todos os indícios são de crescimento do setor, mesmo com a crise. Se não houver problemas de clima e câmbio, a minha expectativa é de que o ano feche em 8% ou até mais de crescimento”, afirma Daher.
Arquivo Grupo Cultivar
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