Capal tem receita líquida de R$ 24,3 mi no 1º semestre de 2025

Café representou 40% da receita, enquanto soja e leite puxaram crescimento

21.08.2025 | 14:43 (UTC -3)
Revista Cultivar, a partir de informações de Elton Telles

A Capal Cooperativa Agroindustrial encerrou o primeiro semestre de 2025 com faturamento bruto de R$ 2,85 bilhões e receita líquida de R$ 24,3 milhões. O negócio café correspondeu a 40% de participação no faturamento, impulsionando o crescimento da cooperativa com a colheita de 528 mil sacas até junho. Os dados foram apresentados na reunião de prestação de contas, realizada de forma on-line ainda neste mês de agosto. 

Na avaliação da diretoria, os resultados estão dentro do prognóstico para o período. Apesar disso, expectativa é que o segundo semestre deste ano apresente números superiores - assim como aconteceu em 2024. 

A recepção bruta de grãos nas unidades da Capal na primeira metade de 2025 foi de aproximadamente 606 mil toneladas. Em comparação ao ano anterior, a safra de soja teve um aumento substancial de 15% no recebimento, com 403 mil toneladas. A produção de leite atingiu o patamar de 74,4 milhões de litros comercializados, superando a previsão do período. 

“Algumas culturas foram muito melhores do que se esperava e calculamos que a safra do primeiro semestre foi relativamente bem, com algumas regiões apresentando mais dificuldades que outras, seja pelos fatores climáticos ou logísticos”, ressaltou o presidente executivo da Capal, Adilson Roberto Fuga. 

Investimentos

Outro assunto apresentado na reunião foram as obras e investimentos. Os investimentos da Capal nas unidades de negócios no primeiro semestre foram de R$ 57,5 milhões, com obras de melhorias e expansão nos municípios de Arapoti, Wenceslau Braz e Santo Antônio da Platina (Paraná), além de Itararé, Fartura e Taquarituba (São Paulo). 

Erik Bosch, presidente da Capal, reafirmou a resiliência de continuar investindo mesmo diante das adversidades. “Além das condições climáticas e questões geopolíticas mundiais, os desafios aumentaram para todo o setor, e notamos muitos casos de empresas em recuperação judicial no agronegócio. É nesse ambiente que precisamos continuar com as nossas atividades, modernizar nossas fazendas e a cooperativa, não parar de crescer e de investir”, declarou.

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