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A Capal Cooperativa Agroindustrial realizou reuniões presenciais ao longo da última semana em todas as suas 21 unidades para a prestação de contas do exercício referente ao primeiro semestre de 2023. Em compromisso com a transparência, o objetivo do encontro foi apresentar aos produtores associados como está a saúde financeira da cooperativa nos seus diferentes setores de atuação, além de esclarecer dúvidas dos cooperados.
No primeiro semestre, a receita bruta da Capal atingiu o montante de R$ 1,983 bilhão. O número está 5% abaixo do previsto pela cooperativa para os primeiros seis meses deste ano. A Capal fechou o período com um resultado de R$ 44,6 milhões. Já os investimentos somam mais de R$ 72,7 milhões no primeiro semestre de 2023 e inclui obras que estão em andamento nas unidades.
Adilson Roberto Fuga, presidente executivo da Capal, atenta para os desafios enfrentados neste ano pela cooperativa. “Já tínhamos previsto essa queda de faturamento e resultado dentro do nosso orçamento. Tem sido um pouco mais forte do que havíamos imaginado. A questão da inadimplência, já percebida em alguns setores, também começou a aparecer dentro da cooperativa. Queremos continuar a nossa expansão, mas agora é um momento de cautela. Temos que ter muito ‘pé no chão’ para que nenhuma operação seja colocada em risco.”
O presidente aponta que a redução também se deu pela queda nos preços das commodities e dos insumos, como fertilizantes e defensivos, que estão menos da metade do preço que estavam sendo praticados em 2022. “Com o ajuste no valor de mercado, nós temos sentido isso nos resultados e no faturamento da cooperativa. Vamos fechar esse ano com patamares menores que 2022”, prevê.
A Unidade de Café, que alcançou faturamento de R$ 203 milhões no primeiro semestre, foi destaque no período. O número é extremamente positivo na comparação com o ano inteiro de 2022, cujo faturamento foi de R$ 145 milhões.
“Estamos avançando e conseguindo aumentar o volume de comercialização, e isso posiciona a Capal em local de destaque no mercado. Acredito que vamos fechar um ano muito bacana com muito volume de café comercializado e resultados bem satisfatórios”, destaca o presidente.
Os produtores que participaram destacaram a importância da transparência da apresentação dos resultados obtidos no primeiro semestre. “Como cooperado, não tem nada melhor você saber qual o caminho que a sua cooperativa está tomando. São nestas reuniões que nós sabemos para onde está indo o nosso dinheiro. Muitas vezes, o dinheiro que nós investimos volta de forma dupla e nós conseguimos perceber o retorno daquilo que estamos fazendo”, declara o produtor Sérgio Augusto de Andrade, cooperado de Joaquim Távora/PR.
O produtor de queijo Leomar Martins, de Santana do Itararé/PR, ressalta que participa fielmente dos encontros. “Nas reuniões semestrais, o cooperado tem conhecimento dos números, pode opinar, perguntar e decidir. É de extrema importância cuidar do que é seu. Sou cooperado há 15 anos e sempre participei das assembleias.”
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