Modificação genética melhora a fixação biológica de nitrogênio em arroz
Trabalho foi desenvolvido por estudiosos da Universidade da Califórnia e da Bayer Crop Science
Sementes, biotecnologia, proteção de cultivos e serviços digitais são algumas das principais inovações que a Bayer irá apresentar durante a 13ª edição do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), realizado de 16 a 18 de agosto, em Salvador (BA). O evento retorna ao formato presencial e permitirá que a multinacional compartilhe com os cotonicultores suas soluções desenvolvidas para contribuir para uma agricultura mais produtiva, sustentável e rentável, do plantio à pós-colheita.
“Mesmo em um cenário repleto de incertezas devido à covid-19 e a questões conjunturais, mantivemos nosso investimento de cerca de € 2 bilhões por ano globalmente em pesquisa e desenvolvimento para continuar entregando inovação, atendendo às necessidades específicas do agricultor, das lavouras e dos solos de nossos clientes. E a cotonicultura é essencial em nossa estratégia”, diz Fernando Prudente, diretor de Negócios de Soja e Algodão da Bayer.
“Colocamos à disposição do produtor tecnologias de ponta e germoplasmas com capacidade para apoiá-lo nos desafios da agricultura tropical. Estamos contentes em poder participar, com nossos lançamentos e nossas soluções, de mais uma edição do Congresso Brasileiro do Algodão, um importante ambiente de discussão sobre inovação e sustentabilidade do setor”, explica Prudente.
Um dos exemplos é a biotecnologia Bollgard 3 RRFlex, lançada comercialmente nesta safra 2021/2022. Desenvolvida durante cinco anos em um programa de cocriação, contando com o apoio de uma rede de pesquisadores e produtores, a biotecnologia faz parte da estratégia da Bayer para o manejo de insetos na cultura do algodão. Entre os benefícios, Bollgard 3 RRFlex leva ao cotonicultor ampla proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura, como falsa medideira, curuquerê, lagarta rosada e lagarta da maçã, além de adicionar proteção contra espécies de lagartas dos complexos Spodoptera spp e Helicoverpa spp. No que tange ao controle de plantas daninhas, o produtor tem a flexibilidade para usar o herbicida glifosato em seu manejo.
“Alcançamos resultados bastante positivos em produtividade, sanidade e qualidade de fibra, com muito investimento em pesquisa científica, num processo de cocriação com a cadeia. Na comparação com os principais checks (variedades similares existentes no mercado), registramos um potencial aumento de produtividade de aproximadamente 6 arrobas de pluma/ha”, explica Eduardo Correa, líder de Marketing do Negócio de Algodão da Bayer para a América Latina.
Para seu segundo ano comercial, safra 22/23, o portfólio de variedades de algodão com tecnologia Bollgard 3 RRFlex será ampliado, com o lançamento de novas cultivares por parceiros licenciados, seguindo o modelo colaborativo de desenvolvimento de tecnologias para a cultura. Ao todo, o cotonicultor terá à disposição três variedades Deltapine e duas da Tropical Melhoramento & Genética (TMG).
Os visitantes do CBA poderão conhecer o portfólio de variedades da marca Deltapine, que entrega ao cotonicultor o que há de mais moderno e inovador em sementes de algodão, da forma mais aplicável e personalizada. Quando combinadas à biotecnologia Bollgard 3 RRFlex e a práticas sustentáveis de manejo, favorecem alto teto produtivo e qualidade da fibra, além de adaptabilidade em ambientes para as duas safras.
Para a próxima safra, a Deltapine traz ao mercado a nova variedade DP 1949 B3RF, que tem como principais benefícios alta produtividade e estabilidade. “Este lançamento apoiará o cotonicultor com um excelente rendimento de fibra, alta resposta a regulador de crescimento, tolerância a ramulária I e resistência à doença azul e bacteriose. Nossa expectativa, de acordo com resultados de ensaios de campo, é de que esse novo germoplasma apresente rendimento de fibra em torno de 43%, além de ganhos de produtividade em comparação aos principais checks de mercado”, destaca João Tovajar, líder Comercial do Negócio de Algodão da Bayer.
Além da nova variedade, já estão disponíveis ao cotonicultor no portfólio da Deltapine outras variedades com biotecnologia Bollgard 3 RRFlex: a DP 1857 B3RF, com rendimento de fibra de 42,8%, e a DP 1866 B3RF, com rendimento de fibra de 40,8%, sendo que ambas oferecem proteção ampliada contra as principais lagartas que atacam a cultura e flexibilidade no manejo de plantas daninhas. A marca conta também em seu portfólio com a variedade DP 1786 RRFlex, que tem como destaque sua qualidade da fibra, além de ser aliada do cotonicultor para o plantio de áreas de refúgio.
Outra novidade que será apresentada durante o CBA é o lançamento do Aplic, novo regulador de crescimento da Bayer. Diferente do que existe hoje no mercado, a formulação possui dois modos de ação, cloreto de mepiquate e ciclanilida, que quando combinados proporcionam um crescimento equilibrado com menor estresse à planta, favorecendo a produtividade e qualidade de fibra.
“Estamos lançando durante o CBA o novo regulador de crescimento da Bayer, que traz inovação na regulação de crescimento da cultura, com flexibilidade de dose recomendada em bula e intervalos bem definidos de aplicação que facilitam o planejamento. Aplic complementa a expertise do cotonicultor e apoia um manejo mais eficiente com melhores resultados ao longo do ciclo do algodoeiro”, ressalta Adolpho Lemos, gerente de Portfólio de Herbicidas Seletivos da Bayer para América Latina.
Outra solução de destaque para a proteção do algodoeiro é o fungicida Fox Xpro, que combate as principais doenças da cultura. Composto por três ingredientes ativos, e uma formulação inovadora, o produto protege a lavoura de doenças como a mancha de ramulária (Ramularia aréola) e a mancha alvo (Corynespora cassiicola). Isso se resume em mais produtividade, já que o Fox Xpro permitiu um incremento de 9 arrobas na cultura do algodão em áreas de pesquisa com os principais especialistas da cultura.
Já para os insetos de difícil controle, como o bicudo do algodoeiro, principal praga que ataca a cultura e afeta diretamente sua produtividade, a Bayer oferece aos cotonicultores o Curbix, excelente ferramenta para o manejo de resistência e rotação de princípios ativos no combate ao bicudo. O inseticida atua no controle de insetos de duas formas: por meio da ingestão e, principalmente, por contato, proporcionando alto efeito de choque e período prolongado de controle. A solução contribui para manutenção de estruturas reprodutivas, em média 18% a mais do que em áreas não tratadas com Curbix.
Os visitantes também poderão conferir de perto as funcionalidades da Climate FieldView, plataforma de agricultura digital da Bayer que já mapeia mais de 22 milhões de hectares no Brasil. O uso de dados também é responsável por apoiar modelos já conhecidos pelos agricultores e que vêm ganhando força, como o programa PRO Carbono. Desenvolvido de forma colaborativa com produtores rurais e parceiros, oferece benefícios para os agricultores brasileiros dispostos a ampliar sua produtividade e a aumentar o sequestro de carbono no solo a partir da adoção de práticas agronômicas ainda mais sustentáveis.
“A cotonicultura brasileira evoluiu muito nos últimos anos e vai continuar evoluindo. Hoje, as soluções apresentadas ao cotonicultor, seja em termos de biotecnologia, proteção de cultivo ou por meio de ferramentas de agricultura digital, como a Climate Fieldview, fazem com que os produtores tenham cada vez mais segurança no controle de pragas e alcancem produtividade com o uso otimizado de insumos e recursos naturais”, finaliza Fernando Prudente.
Além disso, pelo sexto ano consecutivo, a Bayer apoia o movimento Sou de Algodão, criado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). A iniciativa busca despertar a consciência coletiva em torno do consumo responsável e da certificação da fibra, o que contribui para que o algodão que chega no guarda-roupa do consumidor seja produzido de forma sustentável e rastreável.
Além de visitar o estande da Bayer, os participantes do CBA poderão conferir palestras de porta-vozes da companhia, que irão abordar a performance das biotecnologias contra as principais pragas do algodão e as ações concretas e oportunidades para que os agricultores façam parte do mercado de carbono no futuro.
16 de agosto - 16h30 (Sala 5)
Patrick Dourado, Líder de Manejo de Resistência da Bayer participará do painel “Análise da viabilidade técnica e econômica das biotecnologias”.
17 de agosto – 16h45 (Sala 2)
Fabio Passos, diretor do Negócio da Carbono da Bayer para a América Latina, participará do painel “O mercado de carbono é uma oportunidade para o algodão brasileiro?”.
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