Bayer apresenta portfólio robusto para a cotonicultura no 12º Congresso Brasileiro de Algodão

Companhia apresenta no evento seus novos produtos para controle do bicudo do algodoeiro e da ramulária

28.08.2019 | 20:59 (UTC -3)
Eloisa Rangel

O Brasil se tornou o segundo maior exportador mundial de algodão de acordo com a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). Tal colocação é resultado do investimento constante da cadeia cotonicultora em biotecnologias e inovações. O crescimento da demanda internacional por pluma de qualidade superior e o forte investimento em inovação tornou a produção de algodão brasileira referência mundial. 

Neste contexto, a Bayer chegará ao 12º Congresso Brasileiro do Algodão, a ser realizado em Goiânia (GO), de 27 a 29 de agosto, com um portfólio com soluções que vão do pré-plantio à pós-colheita. São produtos para a proteção de cultivos, ferramentas de agricultura digital, biotecnologias que protegem a lavoura contra as principais pragas do algodoeiro e toda uma rede que oferece serviços agronômicos e de gestão para apoiar os agricultores a serem mais eficientes em suas atividades.

Dentre as principais novidades da empresa nesta edição do Congresso, o destaque vai para dois novos produtos de proteção de cultivos para controle do bicudo do algodoeiro e da ramulária. A Bayer apresentará ao mercado de algodão o inseticida Curbix que age no controle do bicudo do algodoeiro tanto por ingestão quanto pelo contato.

Com novo ingrediente ativo, o produto proporciona efeito de choque e residual prolongado no controle do bicudo, uma praga de difícil controle e que tem alto impacto na produtividade da lavoura. “Seu uso é indicado para programas de manejo de resistência a inseticidas. Dessa forma, é possível reduzir a pressão de seleção de insetos menos sensíveis aos defensivos e manter altos níveis de controle da praga na cultura”, explica Eduardo Mazzieri, líder de estratégia de negócio algodão para a América Latina.

Já para o manejo de doenças fúngicas, como a ramulária, a Bayer oferece com exclusividade o Fox Xpro, fungicida que chega ao cotonicultor para facilitar o manejo da doença por meio de três ingredientes ativos – incluindo o Bixafem, a nova carboxamida exclusiva da empresa – que possibilitam ação tríplice nas principais doenças que atingem o cultivo. Dessa forma, o produto atua nas diferentes fases do ciclo de vida do fungo, além de auxiliar no manejo da resistência. “A aplicação deve ser sempre realizada de maneira preventiva ao aparecimento das doenças, assim o produtor consegue atingir um maior potencial de controle dos fungos”, recomenda Mazzieri.

Ele também explica que o Fox Xpro possui formulação com uma tecnologia denominada Leafshield, que auxilia a distribuição e absorção do produto na folha de forma mais rápida, tornando a pulverização mais eficaz. Além disso, depois de algumas horas, Fox Xpro apresenta melhor absorção pela folha, quando comparado a outros fungicidas do mercado. Isso diminui a probabilidade de o produto ser lavado pela chuva.

Agricultura e serviços digitais

Novidade também da Bayer nesta edição do Congresso do Algodão é a ferramenta de gerenciamento de dados e informações Climate FieldView que registra sua primeira safra na cotonicultura brasileira. A missão da Climate, negócio de agricultura digital da Bayer, é ajudar os agricultores a aumentar, de forma sustentável, sua produtividade por meio do uso de ferramentas digitais.

“Por meio de todas as informações agronômicas o cotonicultor tem a possibilidade de entender os fatores que estão impactando a produtividade e, com isso, tomar melhores decisões para as próximas safras”, observa o gerente de Marketing da Climate para a América Latina, Fabiano Oliveira.

“Além disso, é possível durante a própria safra corrigir eventuais problemas que sejam identificados através das informações das operações de plantio, pulverização e dos mapas do Diagnóstico FieldView. Importante destacar que a cultura do algodão é de alto valor agregado, muito técnica e o FieldView é uma ferramenta que tem ajudado muito os cotonicultores na garantia da qualidade das operações de pulverização”, conclui Oliveira.

O apoio ao desenvolvimento da cadeia algodoeira sempre foi um valor da Bayer. Neste contexto, a Rede Agroservices mantém mais de 30 vantagens exclusivas à cotonicultura que vão de agricultura de precisão, assistência agronômica, armazenagem e análises laboratoriais, a ferramentas financeiras como operações de Barter. Para participar do Programa de Pontos da Rede basta o produtor ser cliente Bayer e fazer o cadastro online na plataforma, na qual cada real investido em produtos é convertido em pontos.

Biotecnologia

Ano a ano, a Bayer amplia seu portfólio de cotonicultura sempre com o objetivo de apoiar o produtor frente aos desafios diários de uma agricultura tropical. “Podemos dizer, com tranquilidade, que somos uma empresa com condições únicas para apoiar o cotonicultor com soluções em todos os momentos da safra e permanecemos focados em atender as necessidades do produtor de algodão, investindo em pesquisa e desenvolvimento e inovação”, explica Gerhard Bohne, presidente da divisão agrícola da Bayer no Brasil, ao falar da expectativa dos próximos lançamentos da Companhia em biotecnologias para algodão.

Esse ano a Companhia consolidou sua posição de liderança no mercado, ao conquistar a preferência dos cotonicultores com variedades de algodão contendo a tecnologia Bollgard II RR Flex. Ela representa hoje, aproximadamente, 24% da área algodão cultivada no Brasil. “E temos planos em estágio avançado para o lançamento das próximas gerações. Como é o caso da tecnologia Bollgard 3 RR Flex”, antecipa Bohne.

Ele explica que essa tecnologia é parte da estratégia da Bayer para o manejo de insetos na cultura do algodão e trará para o cotonicultor ampla proteção contra os danos causados pelas principais lagartas da cultura como: falsa medideira, curuquerê, lagarta rosada e lagarta da maçã, além de incrementar a proteção contra espécies de lagartas dos complexos Spodoptera e Helicoverpa.

A Bayer atua no desenvolvimento de variedades de algodão com empresas produtores de sementes, tais como: Embrapa, IMA, TMG e J&H favorecendo o desenvolvimento de materiais dentro do conceito de amplo licenciamento de nossas tecnologias, acelerando, desta forma, o acesso dos produtores rurais a elas.

“Dentro deste modelo de amplo licenciamento, estamos em estágio avançado de ensaios de campo com quatro variedades com a tecnologia Bollgard 3RR Flex, apresentando resultados bastante positivos em relação à produtividade, sanidade e qualidade de fibra”, detalha Bohne.

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