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O Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), que integra a mobilização nacional de servidores públicos do poder Executivo por melhorias salariais, coordenada pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), vem a público informar o estado crítico da carreira, que há sete anos luta para repor perdas salariais que se acumulam desde 2017.
De acordo com o Sindicato, a luta pela reestruturação da carreira de auditor fiscal federal agropecuário (Affa), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Map), agora inclui também a reposição de perdas de cargos. Com as mudanças recentes promovidas no Map, do total de 2.700 cargos, agora restaram 1.500. Somente a área de fiscalização, vinculada à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério, onde se concentra a maioria dos Affas, perdeu 154 cargos, ficando com 280, do total de 434.
O ANFFA também atenta ainda para a necessidade de correção inflacionária, que os Affas não têm há cinco anos, assim como a equiparação salarial com outras carreiras de auditoria. A carreira, que é responsável por garantir a segurança alimentar do país, informa também que não recebe por horas-extras, feriados e forças-tarefa, todas realizadas sem remuneração. “Não podemos mais suportar sucessivas perdas financeiras, além do desgaste e desmonte da carreira, que tem uma missão tão nobre e relevante para o bom desempenho do agronegócio brasileiro”, avalia Janus Pablo, presidente do ANFFA.
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