Fertilizantes em solos leves do Matopiba serão tema de oficina
O manejo da fertilidade do solo e o uso correto dos fertilizantes em solos leves é ainda um desafio
Representantes dos produtores de soja de todo o Brasil entregaram à ministra da Agricultura Tereza Cristina a Carta de Palmas, documento na qual os sojicultores pedem que o governo federal se manifeste contra a moratória da soja na região do Cerrado conhecida como Matopiba, que abrange áreas dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. O encontro ocorreu nesta terça-feira (30/7), em Brasília.
A Carta De Palmas é resultado do seminário Soja Responsável – Produzindo com Sustentabilidade, realizado em Palmas (TO), em julho, em parceria entre a Aprosoja Brasil e pelas Aprosojas estaduais, e que discutiu dados da Embrapa Territorial.
Na manifesto, a moratória é classificada como uma campanha publicitária financiada por organizações não governamentais da Europa com o objetivo de denegrir a imagem do agro brasileiro. Ainda de acordo com a Carta, o Cerrado brasileiro não está ameaçado de acabar e a soja não é fator relevante de desmatamento, nem neste bioma, nem no bioma amazônico.
“O Matopiba está 72% preservado, sendo que a agricultura ocupa apenas 5% de sua área, enquanto que a soja abrange 3% da área originalmente ocupada pelo bioma na região”, consta do documento.
No encontro, os produtores defenderam o realinhamento institucional da Embrapa e o reconhecimento dos dados da Embrapa Territorial como fonte de informações sobre o uso e ocupação do solo no Brasil.
A comitiva também entregou o documento ao secretário executivo do Ministério da Agricultura, Marcos Montes, ao ministro Alexandre Ghisleni, do Departamento de Promoção do Agronegócio do Ministério de Relações Exteriores, e ao assessor especial da Casa Civil, Abelardo Lupion, que se comprometeu a envolver outras áreas do governo na defesa do agronegócio brasileiro, e aproveitou a presença na Casa Civil do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, para falar sobre a iniciativa.
Participaram das visitas o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz Pereira, o presidente da Aprosoja Goiás, Adriano Barzotto, o presidente da Aprosoja Tocantins, Maurício Buffon, o diretor administrativo da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Beber, o diretor executivo da Aprosoja MT, Wellington Andrade e o diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa.
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