Programa Cana IAC desenvolve Indicador de Investimentos em Ações de Prevenção e Combate de Incêndios em Canaviais
Em 3,3 milhões de hectares foram investidos R$ 228 milhões para evitar e combater incêndios em 2020
O Brasil tem um cenário extremamente favorável para a safrinha 2021. O aquecimento da demanda nacional e internacional estimula o setor, que deve alcançar uma produção recorde.
Com o aumento da demanda internacional, principalmente devido ao interesse da China nesta commodity, no final do primeiro semestre deste ano, 40% da produção do milho safrinha 2021 no Mato Grosso já estava comercializada, segundo o IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). De acordo com especialistas, cerca de 35% de toda a produção futura dessa cultura em território nacional já foi vendida.
A projeção feita recentemente pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), aponta que a produção 2021 da safrinha de milho deve chegar a 76,7 milhões de toneladas, 2,3% acima em relação a 2020. E diante de todo o cenário positivo os distribuidores já estão recebendo uma demanda muito grande de vendas.
Boa parte das compras de insumos no agronegócio brasileiro é realizada pela operação de barter, um viabilizador comercial onde o produtor paga a compra de insumos para o distribuidor com parte da sua futura produção. A operação está sendo cada vez mais procurada e os distribuidores de insumos, de certo modo, ficam “presos” nesse tipo de transação ou fazem isso, ou tem a chance de perder vendas para os concorrentes.
Sendo assim, como os distribuidores podem captar recursos para poder comprar os insumos para vender ainda mais nesta safrinha?
Uma das formas mais eficientes é a antecipação de recebíveis. O serviço funciona da seguinte maneira: as CPRs e títulos recebidos pelos distribuidores são analisados com o uso de tecnologias, como a de análise por inteligência artificial e cruzamento de dados. Após se certificar sobre o risco que a operação envolve, esses recebíveis são negociados com o mercado de capitais, onde um fundo de investimento “compra” o título e paga diretamente para o distribuidor.
A segurança e saúde financeira que a antecipação de recebíveis traz para os distribuidores são inegáveis. No entanto, essa operação também pode ser usada de maneira pró-ativa, para garantir mais vendas.
Para atender produtores que precisam de uma grande quantia de insumos, o distribuidor precisa ter caixa disponível para fazer essa compra na indústria. Caso não tenha, o distribuidor ou perde a oportunidade, ou tem que buscar recursos com taxas pouco atrativas em fontes como bancos e financeiras.
Com a antecipação de recebíveis, o distribuidor tem uma nova alternativa de financiamento. Com a TerraMagna, por exemplo, ele pode reunir as CPRs ou duplicatas de seus produtores para gerar recursos para viabilizar essa venda através da antecipação. Onde os recebíveis são analisados com ajuda do monitoramento via satélite e, posteriormente, são “conectados” ao mercado de capitais que “compra” a CPR e paga a vista para o distribuidor.
“Fazendo essa compra à vista, o distribuidor consegue descontos com seus fornecedores que, em muitos casos, se equiparam às taxas de custo da antecipação. Ou seja, a antecipação funciona como um método efetivo de realizar vendas maiores que, de outra maneira, poderiam ser inviáveis”, afirma Bernardo Fabiani, especialista em concessão de crédito e CEO da TerraMagna.
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