Brahman terá 350 animais na Expo Araçatuba
Mais de 230 mil análises de amostras de batata semente foram emitidas pela Embrapa em 2008. Este ano, cerca de 90 mil já foram realizadas pelo laboratório da Empresa instalado em Santa Catarina - um dos dois únicos autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a realizar os testes de detecção de vírus.
A empresa informa que atende 70% da demanda pelo serviço no país.
"As análises permitem o monitoramento da produção nacional de batata, assegurando a qualidade do produto que chega ao mercado consumidor e a sustentabilidade econômica da atividade", avalia o gerente geral José Roberto Rodrigues Peres, da Embrapa Transferência de Tecnologia. O Escritório de Negócios da Unidade da Empresa localizado em Canoinhas (SC) é o responsável pela análise das amostras.
O laboratório ocupa uma área de cerca de 350 metros quadrados e funciona com seis técnicos e passou recentemente por reformas com recursos provenientes do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa). O objetivo é conferir maior agilidade ao serviço prestado a estados produtores de batata.
"Temos capacidade para atender todo o mercado brasileiro, recebemos material do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais", explica o gerente geral da Embrapa Transferência de Tecnologia, José Roberto Rodrigues Peres. Já o responsável técnico do laboratório e gerente do Escritório, Elcio Hirano, destaca que há produtor que chega e enviar até dez mil amostras por ano, pois o teste deve ser feito por lote produzido.
Para cada amostra de folhas, tubérculos e brotos de batata semente são emitidos quatro tipos de resultados: para vírus X, Y, S e enrolamento das folhas, doenças que provocam queda na produtividade das lavouras, explica Hirano.
*Credenciamento* – A exigência de credenciamento junto ao Ministério da Agricultura há cerca de dez anos, deixou de fora a maioria dos laboratórios existentes no país até então. Todos tiveram de passaram pelo processo de auditagem técnica, mas apenas dois foram aprovados, entre os quais o da Embrapa Transferência de Tecnologia.
"A seleção rigorosa avaliou todas as etapas dos testes realizados pelo laboratório com base no controle de qualidade do sistema ISSO", ressalta Hirano. O agrônomo lembra que a Empresa foi uma das primeiras a adotar o teste de detecção de presença de vírus denominado Elisa, que começou a ser desenvolvido na década de 70, no Centro Internacional da Batata, instalado no Peru - região de origem da batata.
Há dois anos, o virologista peruano Luiz Salazar (foto) que aperfeiçoou o método tornando-o mais barato, rápido e eficaz visitou o laboratório da Embrapa em Canoinhas. Na ocasião fez questão de reconhecer a excelência dos serviços prestados oferecendo uma placa à Empresa. Atualmente, Salazar é diretor cientifico da Agdia Plant Diagnostics dos Estados Unidos.
Valéria Costa
Embrapa Transferência de Tecnologia
/ Escritório de negócios de Canoinhas: 47 3624.0127
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