Steinernema feltiae mostra eficácia no controle biológico do ácaro-rajado
Estudo mostra que Steinernema feltiae pode matar até 83% dos indivíduos de Tetranychus urticae
A Amazônia sofreu, em 2024, sua maior perturbação florestal em mais de duas décadas. A área afetada por degradação e desmatamento atingiu 6,64 milhões de hectares, um aumento de 152% em relação ao ano anterior. O principal motor dessa degradação foi o fogo. As informações são de cientistas do European Commission’s Joint Research Centre - EGU.
O número de áreas degradadas por incêndios florestais cresceu mais de 400%. A degradação de grande escala associada a queimadas aumentou 1077% em relação à média anual entre 2019 e 2023. O Brasil respondeu por metade dessa degradação. A Bolívia teve o pior impacto proporcional: 9% de suas florestas intactas queimaram.
As emissões de dióxido de carbono (CO2) resultantes de incêndios florestais na região pan-amazônica chegaram a 791 milhões de toneladas em 2024. Isso representa sete vezes a média dos dois anos anteriores. Pela primeira vez, as emissões causadas por queimadas superaram as oriundas do desmatamento.
O estudo mostra ainda que a degradação florestal superou o desmatamento como causa dominante da perda de cobertura vegetal na Amazônia. O Brasil liderou em volume de emissões por queimadas (61% do total), seguido pela Bolívia (32%).
Para chegar às conclusões da pesquisa, foram utilizadas imagens de satélite dos sistemas TMF (Tropical Moist Forest) e GWIS (Global Wildfire Information System) para mapear as áreas degradadas. A sobreposição entre as queimadas detectadas por satélites e as áreas degradadas permitiu estimar de forma conservadora a área queimada e as emissões de carbono.
Conforme os cientistas, a tendência de aumento das queimadas sugere que a floresta amazônica pode estar se aproximando de um ponto de não retorno. A perda contínua de vegetação pode alterar o regime de chuvas e comprometer a estabilidade climática da região e do planeta.
Outras informações em doi.org/10.5194/bg-22-5247-2025
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