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O clima ajudou; as sementes, fertilizantes e solo são adequados. O resultado é uma safra excelente! Mas empresários rurais devem estar atentos a outras etapas da produção ao beneficiamento do grão, cuja falta de segurança e negligência podem acarretar em milhões em prejuízo. Especialistas em análises de riscos da AIG Seguros compartilham situações que podem abalar e até destruir o planejamento de uma safra inteira.
Um dos pontos de alerta neste sentido recai sobre o maquinário agrícola, tratores, plantadeiras e colheitadeiras. "Essas máquinas podem facilmente ultrapassar os investimentos individuais superiores a R$ 1 milhão, estando sujeitas a avarias, roubos, furtos, incêndios, danos da natureza ou acidentes, como choques, colapso, capotamento ou desbarrancamento," explica Martin Molla, líder de Seguros para Transportes e Equipamentos da AIG.
Os equipamentos pesados utilizados em atividades florestais podem ser ainda mais caros e, muitas vezes, alugados de empresas especializadas. Durante o corte de madeira de reflorestamento, por exemplo, uma colhedora florestal mantém atividade constante, causando aquecimento do motor. As possíveis faíscas do motor podem resultar em incêndio no contato com a madeira cortada. O combate a estes tipos de eventos podem sem grande dificuldade resultar na perda total do equipamento.
Situações como essas indicam a importância do Seguro Equipamentos Linha Verde para a cobertura de incêndio e acidentes por desmoronamento, que podem resultar na perda total ou parcial do equipamento que estava sendo operado. Outras coberturas passíveis de contratação visam garantir eventos como roubo, furto qualificado e eventos da natureza, podendo estes ocorrerem durante sua operação, estadia e traslado, conforme as condições gerais. Em sinistros relatados por incêndio resultando a perda total do equipamento, a AIG já indenizou eventos com perdas em torno de R$500 mil a R$1 milhão, segundo Molla.
Silos e armazéns utilizados para o depósito de grãos estão sujeitos a incêndios, explosões e combustão espontânea, podendo causar acidentes, prejuízos e interrupção de negócios. "Da etapa anterior à armazenagem no silo, os grãos precisam ser descarregados dos caminhões, transportados por esteiras e elevadores e secados para que sejam levados aos silos. Durante toda esta movimentação, o atrito entre os grãos libera um pó, que é combustível, e sua suspensão concentrada no ambiente dentro desses equipamentos pode causar explosões de grande proporção", explica Renata Barcellos, Engenheira de Riscos na AIG, responsável pela inspeção de locais segurados pela empresa. Há também o risco de incêndio causado pela autocombustão por excesso de umidade nos grãos.
"Em nossas visitas, avaliamos as condições dos equipamentos, cuidados com a limpeza e manutenção, controle da umidade e temperatura dos grãos, além dos itens de segurança como sistemas de proteção contra incêndio e explosão", completa Renata. A capacidade de identificar um princípio de incêndio no estágio inicial também é muito importante para que se possa agir antes que cause uma perda total.
Além desses sistemas de proteção, é importante que as instalações contem com um Seguro Patrimonial para cobertura de incêndios e recuperação do bem armazenado nos silos, além de uma apólice de Responsabilidade Civil, para cobertura de danos a terceiros em caso de acidentes a trabalhadores impactados.
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