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No dia 11 de dezembro, Nova Friburgo (RJ), recebeu curso de capacitação em solos para professores de quatro escolas da rede municipal do ensino fundamental da área rural do município. As aulas foram ministradas pelos pesquisadores da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ) Claudio Capeche e José Ronaldo Macedo.
"O que os mestres aprenderam durante o cuso será útil quando eles forem tratar dos temas solo e meio ambiente nas aulas e em outras atividades de educação ambiental", conta o Capeche.
O curso apresentou, na parte da manhã, noções teóricas de pedologia, degradação ambiental, manejo e conservação de solo e água e recuperação de áreas degradadas. Na parte da tarde, os professores tiveram aula prática de pedologia, com a análise morfológica de dois perfis de solos, sendo um em barranco (solo de área seca) e outro em trincheira (solo de baixada). Também realizaram a determinação da declividade e marcaram curvas de nível em terreno próximo dos perfis.
Já no começo de 2015 o cientista pretende realizar oficinas nestes colégios: "as atividades serão para a confecção de alguns itens do kit de solos tropicais (que utilizo nas minhas atividades) para que os professores possam usá-los nas atividades com os alunos", explica Claudio Capeche. "Nas oficinas utilizarei diferentes amostras de solos para a confecção de materiais de papel machê, tinta de solo e material reciclado (pau de chuva). Também serão confeccionados compostários, kits de rochas, excicatas etc.".
O curso do dia 11 aconteceu na Escola CEFFA Rei Alberto I (IBELGA), além da própria IBELGA, participaram das aulas 17 professores das escolas municipais Florândia da Serra, José Alves de Macedo e Waldir Lopes de Carvalho.
Comunidade no Rio de Janeiro aprende sobre solos e erosão
A Embrapa Solos se juntou ao programa Morar Carioca e, no dia 15 de dezembro, o pesquisador Claudio Capeche esteve na comunidade do morro Chapéu Mangueira, no bairro do Leme, a fim de ministrar oficina na qual o cientista conversou sobre a Embrapa e a importância do recurso solo. "Também mencionei que demonstraria a confecção de materiais que podem ser utilizados pelos professores e educadores ambientais na abordagem do tema solo nas escolas", conta Capeche. Esses materiais incluíram a mistura do papel machê usando solo, confecção de uma jardineira usando garrafa PET pintada e o desenho com tinta de solo.
Desde agosto que o pesquisador está envolvido com os moradores do Chapéu Mangueira. Naquela ocasião ele proferiu palestra o utilizando o kit de solos tropicais, despertando interesse dos alunos para o solo misturado ao papel machê.
Entre agosto e outubro Capeche fez algumas visitas ao Chapéu Mangueira: "estive nas áreas das hortas dos quintais repassando informações sobre o uso dos solos e avaliando possíveis ocorrência de riscos graves de erosão, além de também repassar informações para minimizar os riscos ambientais", diz o pesquisador.
O Morar Carioca
O trabalho social do Programa Morar Carioca atua nas Comunidades Chapéu Mangueira e Babilônia, bairro do Leme, no Rio de Janeiro.
Ele começou a ser executado em 2012, seu objetivo é promover ações que contribuam na melhor qualidade de vida dos moradores das comunidades. A equipe é composta por uma coordenadora, um técnico social e dois agentes comunitários. Diariamente várias atividades são realizadas sobre meio ambiente, geração de trabalho e renda e divulgação dos diversos órgãos atuantes na comunidade. A equipe ainda percorre a região a fim de identificar e registrar os problemas apresentados pelos moradores e buscar junto aos parceiros o apoio, para melhor execução e sustentabilidade do trabalho.
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