Test Drive Tratores Série MF6700
Lançada na Agrishow 2017, a Série 6700 vem com três diferentes motorizações, de 115cv a 135cv, com transmissão manual 12x12 com reversão mecânica ou hidráulica em versões cabinada e plata
Com muitas propriedades diuréticas e grandes quantidades de vitamina C, que colabora na absorção de ferro pelo organismo, a exigência do consumidor é o ponto chave que determina o funcionamento de toda a cadeia dessa cultura.
Frutos mais padronizados, sem defeitos, com boa coloração, firmeza de casca, sabor e durabilidade estão entre as principais características que as grandes redes de Hortifruti e os clientes finais observam. No início dessa cadeia está o agricultor, que precisa produzir um tomate que tenha essas qualidades, visando sua produtividade e rentabilidade, mas ao mesmo tempo com menor custo de produção, o que implica em uma tarefa difícil por conta de fatores previsíveis e outros nem tanto, como o clima, por exemplo.
Dentre os itens controláveis, um dos principais e que possui impacto direto nestas características finais do produto, é a nutrição da planta. Um cenário que ainda leva em conta aspectos tradicionais, com práticas antigas e não ajustadas a nova genética disponível no mercado. Hoje em dia, ainda há nutrição feita com fórmulas antigas muito tradicionais, como o famoso 04.14.08, o principal adubo de plantio utilizado na tomaticultura, porém, desequilibrado e incompleto para a necessidade da planta.
Adubação equilibrada De acordo com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o recomendável para o tomate de mesa é até 800 kg de P2O5/ha. Se o agricultor seguir essa recomendação, utilizando a fórmula 04.14.08, ele fornece mais de 450 quilos de K2O nas fases iniciais da planta, além de uma alta dose de N. A consequência de uma adubação de plantio desequilibrada é a salinização do solo, o que resulta em uma difícil absorção de água e demais nutrientes pela planta.
Outro ponto crítico é a falta de uniformidade, que leva uma segregação durante o transporte e aplicação, gerando uma distribuição desuniforme dos nutrientes no campo. Mais um importante ponto que diferencia a adubação da nutrição são os micronutrientes e macronutrientes secundários. Alguns deles devem ser fornecidos no plantio do tomateiro para o desenvolvimento equilibrado da planta e o crescimento do sistema radicular.
Hoje, já existem fórmulas especialmente desenvolvidas para o plantio da cultura do tomate com maior teor de fósforo em relação ao nitrogênio e potássio, possibilitando a aplicação de todo o P necessário sem o risco de problemas por excesso de nitrogênio e ou potássio.
Principais nutrientes para o tomate
Alguns elementos são fundamentais na fase inicial, onde o primeiro a ser lembrado é o fósforo, não só pelo enraizamento e o sistema energético do tomateiro, como pela sua baixa mobilidade no solo. Nitrogênio e potássio devem ser aplicados em doses menores no plantio, pois, seu fornecimento pode se dar em cobertura em fases de maior necessidade da cultura.
O tomateiro se desenvolve com muito mais qualidade quando se usa 20% aproximadamente de nitrogênio amoniacal e 80% de nitrogênio nítrico, mas, a distribuição do fornecimento do nitrogênio deve ser a fonte amoniacal no plantio, que favorece a absorção de fósforo e nítrica na cobertura.
Uma dose inicial de cálcio também deve fazer parte do programa, por que sem o suprimento desse nutriente, a planta terá um desenvolvimento radicular muito menor, enquanto o enxofre é importante para tornar essas raízes mais fundas e para que a planta absorva mais água.
Já dentre os micronutrientes fundamentais na fase de plantio, está o boro, essencial na divisão das novas células do ápice da raiz, o zinco, que atua no crescimento do vegetal, e o manganês, que transforma o nitrogênio amoniacal em aminoácido dentro da planta.
O passo número 1 para produzir um tomate de mais qualidade está nas mãos do agricultor e na qualidade do plantio. Para buscar atender as necessidades do mercado e ter uma plantação produtiva, é necessário buscar novas tecnologias, realizar uma nutrição equilibrada, que leva em conta esses principais pontos mencionados e, assim, resultar em uma colheita farta e rentável.
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O Brasil é o maior produtor de laranja doce do mundo, com safra estimada para 2017/2018 de 364,47 milhões de caixas de 40,8 kg (Fundecitrus). Em comparação, produzimos quase 6 vezes mais que o estado da Flórida (EUA), se