Uso de bioativador associado a fungicidas no manejo do complexo de doenças em milho

​O impacto positivo na utilização de bioativador associado a fungicidas no manejo do complexo de doenças em milho

09.04.2021 | 20:59 (UTC -3)

O impacto positivo na utilização de bioativador associado a fungicidas no manejo do complexo de doenças em milho.

Complexo nutricional sistêmico de última geração, desenvolvido com matérias-primas de alta qualidade, que influenciam na fertilização de flores e na formação e peso de grãos. Cubo IR apresenta em sua formulação aminoácidos e ácido carboxílico, compostos que apresentam funções relevantes sobre a sanidade das plantas. Atua na formação de barreiras físicas e químicas à invasão de patógenos. Cubo IR age na planta de duas formas distintas: aumenta a resistência física natural por meio da síntese de lignina e extensina na parede celular e a resistência química pelo aumento da concentração de enzimas hidrolíticas no citoplasma. Esse efeito é alcançado por Cubo IR na primeira aplicação de fungicida. O objetivo desse trabalho foi avaliar os benefícios agronômicos da utilização de Cubo IR associado aos fungicidas e o controle de helmintosporiose (Exserohilum turcicum), que pode causar perdas de até 50%, quando ocorre em épocas que antecedem a floração, e da mancha branca (Pantoea ananatis), bactéria cujas folhas com 10% a 20% de severidade têm uma redução de 40% na taxa fotossintética líquida, que também resulta em diminuição da produção de grãos em cerca de 60% na cultura do milho.

METODOLOGIA

O experimento de milho foi conduzido pela equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Spraytec no município de Campo Mourão, Paraná. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições contendo 44 parcelas de 3m de largura x 8m de comprimento, espaçadas em 0,5m entre si. O tratamento usado como padrão foi azoxistrobina + ciproconazol e oxicloreto de cobre nas doses comerciais e padrão + Cubo IR nas doses de 200ml/ha, 300ml/ha  e 400ml/ha, além da testemunha. As aplicações foram realizadas nos estádios V8 e V8 + pré-pendoamento. Foi avaliada a severidade de mancha branca utilizando-se uma escala diagramática e a presença de sintomas de helmintosporiose nas folhas. Foi levantada também a ação direta dos tratamentos sobre o desenvolvimento em meio T.S.A. (Agar Tryptic Soy) de Pantoea ananatis, bactéria causadora da mancha branca, e Exserohilum turcicum (sinonímia Helminthosporium turcicum) em meio de cultura B.D.A. (Batata Agar Dextrose), fungo causador da helmintosporiose.

RESULTADOS

Na Figura 1 estão apresentados os resultados de testemunha (a) padrão com fungicida (b) e 200ml /ha de Cubo IR + fungicida (c), e na Figura 2 a avaliação in vitro da ação direta sob os patógenos.

Figura 1 - Avaliação da severidade de mancha branca no milho
Figura 1 - Avaliação da severidade de mancha branca no milho

Figura 2 - Avaliação das aplicações sobre Pantoea ananatis (a), bactéria causadora da mancha branca, e Exserohilum turcicum (sinonímia de Helminthosporium turcicum) (b), fungo causador da helmintosporiose
Figura 2 - Avaliação das aplicações sobre Pantoea ananatis (a), bactéria causadora da mancha branca, e Exserohilum turcicum (sinonímia de Helminthosporium turcicum) (b), fungo causador da helmintosporiose

CONSIDERAÇÕES

O uso de Cubo IR associado aos fungicidas reduziu a severidade da mancha branca (Pantoea ananatis) na dose de 200ml/ha + fungicida no estádio de pré-pendoamento, havendo a redução da população bacteriana e no desenvolvimento de sintomas. Já a avaliação de helminstosporiose (Exserohilum turcicum (sinonímia Helminthosporium turcicum) mostrou que o fungo não consegue se desenvolver na presença dos tratamentos aplicados, inibindo o crescimento vegetativo do patógeno.

André L. F. Cuba, Anarelly C. Alvarenga, Caio C. Brunholi, Julio R. Fagliari, Talita Camargo e Sabrina S. Costa

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