O papel dos polinizadores na agricultura
Por Rodrigo Ferraz Ramos (SLC Agrícola); Cristiano Bellé e Jonas Dahmer (Staphyt); Mardiore Pinheiro (UFRGS)
O ESG é uma vertente corporativa que veio para ficar! A sigla é em inglês e significa "Enviromental, Social and Governance", que traduzida para o português significa Meio-ambiente, Social e Governança. Foi falada pela primeira vez em 2004, pelo secretário-geral da ONU, que debatia sobre como integrar essas preocupações no mercado de capitais como uma forma de incentivar os grandes empresários a terem maior responsabilidade social.
Em síntese, o “E”, de meio-ambiente, trata de mudanças climáticas, restrição de recursos hídricos, aumento da poluição e a perda da diversidade. Empresas podem fazer ações que ajudem a combater e a minimizar essas ameaças.
O “S”, de social, envolve direitos humanos, direitos do trabalhador, impacto da propriedade rural na comunidade, responsabilidade perante os clientes, saúde e segurança dos colaboradores e diversidade.
Por fim, o “G”, de governança, trata de transparência, ética, de aspectos voltados para relacionamento com os acionistas, gestão de riscos, planejamento de longo prazo, entre outros.
Desde então, o ESG vem sendo aplicado pelo mundo e, com o passar do tempo, os consumidores estão cada vez mais informados e preocupados com o conjunto de valores que as empresas empregam. E no Agronegócio não poderia ser diferente!
Algumas ações práticas relacionadas à pauta ESG que podem ser adotadas no agronegócio brasileiro são: cumprimento estrito da legislação trabalhista e florestal, rastreabilidade da cadeia de valor, investimento em tecnologias, redução das emissões de carbono, uso consciente de recursos naturais, avaliação do impacto da fazenda na sociedade e uma liderança mais transparente.
Todas essas ações estão vinculadas, de alguma forma, às certificações sustentáveis. Portanto, uma forma eficaz de se aplicar as diretrizes ESG no Agro é através dessas certificações, que já existem para as culturas de soja, milho e algodão.
Para implementá-las é necessário que o produtor rural tenha uma consultoria jurídica estruturada para auxiliá-lo a cumprir todos os itens exigidos pela empresa certificadora.
Então, em parceria com um advogado especialista na área e de confiança, as certificações sustentáveis são um meio muito interessante e de grande eficácia para que o produtor rural aplique as diretrizes ESG em sua propriedade e, assim, mantenha sua competitividade e alavanque resultados.
Por Nayara Marcato Sanders, Marcato Sanders Advocacia
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Por Rodrigo Ferraz Ramos (SLC Agrícola); Cristiano Bellé e Jonas Dahmer (Staphyt); Mardiore Pinheiro (UFRGS)
Por Fabiano José Perina (Embrapa Algodão); Mônica Cagnin Martins (Ide Pesquisa); Luiz Gonzaga Chitarra e Alderi Emídio de Araújo (Embrapa Algodão); Lucas Henrique Fantin (Fundação Chapadão); José Wellingthon dos Santos (Embrapa Algodão); Alfredo Ricieri Dias (Desafios Agro) ...