Controversa economia arrozeira
Por Henrique Dornelles, Presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz)
Como empresa líder em inovação e sustentabilidade, a BASF está empenhada em ser parte ativa das soluções de combate às mudanças do clima. Temos metas de reduzir as emissões ao longo da cadeia de valor, utilizando tecnologias eficientes para a geração de vapor e eletricidade, melhorar os processos de produção em termos energéticos e implantar um sistema de gestão global de energia. Estas iniciativas englobam não apenas as nossas fábricas, mas também todo o ciclo de vida das nossas soluções e produtos – desde a extração de suas matérias-primas até o descarte final ou sua reutilização.
Um exemplo nesse sentido é o desenvolvimento de uma metodologia exclusiva e pioneira para análise do portfólio, sob a ótica da sustentabilidade, na qual são avaliados fatores como: obtenção de matérias-primas, produção, uso e descarte. Em 2016, 27,2% das vendas globais da BASF já eram de soluções com uma contribuição significativa de sustentabilidade ao longo da cadeia de valor. Além disso, 60% do valor investido em P&D, no último ano, foi destinado a pesquisas para esse tipo de produto. Nosso objetivo é aumentar esses valores nos próximos anos, tornando a BASF cada vez mais uma referência em inovação e sustentabilidade.
Atualmente, os produtos da BASF já estão presentes em uma grande quantidade de tecnologias de proteção climática, focados em diferentes indústrias, como as da construção e a automotiva. O Elastopor®, por exemplo, é uma espuma usada para isolamento de frio e calor, que pode ser aplicada na construção de casas (telhado, paredes e pisos), refrigeradores e freezers etc. Por sua vez, os plásticos da BASF garantem a produção de veículos mais leves - um fator chave na redução da emissão CO2 – sem reduzir a segurança ou performance e reduzindo, consequentemente, o consumo de combustíveis e liberação de gases na atmosfera.
Outro importante ponto para o sucesso das ações de proteção climática é a eficiência energética. Nesse sentido, destaca-se a integração dos processos produtivos, que gerou na BASF o conceito de Verbund (integração total), na qual o subproduto de uma fábrica é utilizado como matéria-prima para outro processo produtivo. Nesse sistema, os processos químicos funcionam com menor consumo de energia e maior rendimento. Isso não apenas economiza matérias-primas e energia, mas também evita emissões, reduz os custos de logística e aproveita outras sinergias.
Além disso, nossas metas ambientais definidas até 2025 para a América do Sul incluem, por exemplo, aumentar em 10% a quantidade de produtos vendidos por MWh de energia primária utilizada. Já em emissões, a meta é uma redução de 40% de gases de efeito estufa por tonelada de produto vendido.
Entre as ações em andamento no Brasil para atingir essas metas está o Triple E (Excellence in Energy Efficiency). Iniciado em 2016 no Complexo Químico de Guaratinguetá (nossa maior fábrica, no interior de SP), o programa tem como objetivo aumentar a competitividade por meio da maior eficiência energética e da melhoria dos custos de energia. Dezesseis projetos já foram iniciados, como a utilização de energia solar para aquecimento de água em vestiários e a instalação de novos trocadores de calor, como o gás natural para geração de vapor.
Por fim, vale lembrar que, até 2050, seremos mais de 9 bilhões de pessoas vivendo no mesmo planeta, com necessidades cada vez maiores de recursos naturais, que são limitados. Portanto, atuar de forma sustentável não é mais uma opção, mas, sim, uma necessidade tanto para o sucesso dos negócios como para a sociedade.
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Por Henrique Dornelles, Presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz)
Por Prof. Dr. Sylvio Henrique Bidel Dornelles – Pesquisador Chefe do Dept. de Biologia - GIPHE/UFSM, Prof. Dr. Danie Martini Sanchotene – Curso de Agronomia - URI, o Acadêmico Andrei Beck Goergen – Curso de Agronomia/UFSM e o Eng.