Tratamento de sementes com fungicidas em soja
Medida deve ser adotada com critério e de modo adequado, com atenção à necessidade, volume, eficiência e combatibilidade de produtos
Com o avanço das cultivares de ciclo indeterminado e precoces as doenças da cultura da soja tem aumentado a sua importância. Na realidade os patógenos incidem nos cultivos desde a fase inicial (V1) até a fase final (R6), causando danos e perdas, que muitas vezes não tem sido determinadas adequadamente. O manejo de doenças em soja tem sido baseado no uso de cultivares resistentes, controle biológico, uso de manejo cultural com plantas de cobertura e fungicidas via sementes e na parte aérea. Na última década a principal tática de controle que tem sido usada é a de aplicação de fungicidas multissítios associados ou não aos fungicidas sítios específicos, notadamente com foco na ferrugem da soja, mancha parda (ou septoriose), antracnose e mancha alvo.
Sabe-se que a perda da sensibilidade aos fungicidas ocorreu para o agente etiológico da mancha alvo (Corynespora cassiicola), principalmente para benzimidazóis em 2012 (carbendazim e tiofanato metílico) e agora em 2018 para as carboxamidas (fluxapiroxade). O mesmo aconteceu para a ferrugem da soja em 2006 (triazóis), 2011 (estrobilurinas) e 2016 (carboxamidas). Mutações vão se acumulando no genoma, sejam de natureza qualitativa ou quantitativa ou ainda cruzada (dentro do mesmo grupo) ou múltipla (grupos químicos diferentes). Também é conhecida a perda da sensibilidade de isolados de Cercospora kikuchii em relação às estrobilurinas. O número de aplicações tem aumentado ano a ano, saindo de duas aplicações em 2002, a partir de R1, para aproximadamente 3,5, em média, na safra 2018-2019. Pela inexistência de inovação com novos grupos químicos no mercado, a tendência será aumentar o uso de multissítios nos programas de pulverização de base, além de associar aos mesmos os sítios específicos (triazóis, estrobilurinas, carboxamidas e morfolinas). Na realidade houve uma redução na eficácia dos fungicidas que perderam a eficiência de 80% a 90 % para 30% a 40% de controle, notadamente em alguns patossistemas como ferrugem e mancha alvo.
A tabela 1 demonstra que vários patossistemas interferem na sanidade da soja, nos vários ambientes ou biomas que a cultura é utilizada (sul, sudeste, cerrado, norte e nordeste, baixadas irrigadas, etc.). Portanto, essa situação reforça ainda mais a necessidade do fortalecimento de programas de controle robustos e cada vez mais eficientes. As expressões ou tabus que muitos sojicultores praticam, sem uma boa consultoria ou acompanhamento técnico, reforçam esse pensamento dos autores desse artigo. Para comprovar essa linha de raciocínio, quatro experimentos foram conduzidos em Minas Gerais (Uberlândia) e Mato Grosso (Querência), na safra 2019-2020. Os valores negativos na tabela 1 apontam que vários patógenos e patossistemas podem retirar o potencial produtivo de determinada cultivar de soja, independentemente do ambiente/bioma ou época de semeadura, precocidade ou se a soja foi semeada no cedo ou tarde.
A infecção inicial por Colletotrichum dematium (agente causal da antracnose) se dá via sementes, ou via restos culturais ou plântula e os sintomas no campo serão observados somente no enchimento de grãos (R5 até R6). A antracnose da soja também pode ser associada à presença do fungo na semente ou ainda, nos restos culturais e a infecção principal é na plântula na fase inicial ou ainda nas vagens por meio de entradas ou ferimentos realizados por percevejos. Para outros patógenos o foco do controle é o tratamento de sementes. Certos fitopatógenos precisam de molhamento foliar contínuo, para evoluírem no cultivo, como o fungo da ferrugem e das manchas foliares. Nesse caso a melhor forma de controle é a proteção das camadas da planta ou lançamento de folhas, com fungicidas via foliar, com intervalos regulares. Outros casos, como não se dispõe de variedades resistentes, a melhor forma de controle é o manejo cultural e plantas não hospedeiras, como no caso dos nematoides (cisto, galhas, lesões e outros). A explosão de manchas observadas na última safra, 2018-2019 e 2019-2020, se deve a precipitação pluviométrica contínua, favorabilidade térmica e presença de inóculo em restos culturais e ausência de resistência nos genótipos cultivados. A exemplo disso, muitos genótipos sem resistência aos fungos necrotróficos, como Septoria glycines e Corynespora cassiiola, agentes causais da mancha parda e da mancha alvo explodiram em cultivos por todo o Brasil, principalmente, pela falta de resistência nos genótipos, como BMX Desafio, MSOy7739 Ipro, BMX Bônus, BMX Flecha, entre outros. Não adianta a precocidade do genótipo se o mesmo é suscetível aos fitopatógenos. Ensaios realizados pela empresa Juliagro, em Uberlândia/MG e Querência/MT, em parceria com a Empresa – Syngenta, apresentaram incidência e severidade de manchas nas áreas experimentais e de agricultores justificando o controle no vegetativo. A mancha parda é uma doença necrotrófica, cujo patógeno pode ser transmitido ou disseminado via sementes, embora o teste de Sanidade de sementes, não consiga detectar o fungo com segurança na análise das mesmas, e em muitas situações sobrevive em restos culturais de soja, de um ano, para outro. Solo desnudo ou sem cobertura aumenta a taxa de disseminação da doença no campo. No passado, no Brasil, foi preconizado e recomentado o uso de Flutriafol e Fluquinconazol, via tratamento de sementes, para o controle da doença, mas hoje essas ferramentas não estão disponíveis para o Agricultor. Com essa estratégia de manejo visando a redução do inóculo inicial (Xo) reduzia-se a severidade da doença no baixeiro das plantas de soja e taxa de evolução da doença (r), promovendo a melhor sanidade das plantas e a manutenção do IAF (Índice de área foliar) e consequentemente melhores produtividades. O patógeno (Septoria glycines) apresenta uma latência longa (20-30 dias), bem diferente da Phakopsora pachyrhizi (10-20 dias). Não se conhece ainda, um bom método de detecção do patógeno da septoriose ou mancha parda, em sementes ou metodologia para os testes de sanidade de sementes atuais, como o Teste de “Blotter” – Papel de filtro umedecido é deficiente, faltando ajustes e confiabilidade na metodologia. Também não se conhece os danos representativos da doença no Brasil, apenas por observações empíricas ou constatações visuais. Estimava-se que os danos da doença podem atingir até 20% do potencial produtivo da soja, independentemente da cultivar. A tabela 2 apresenta os danos e perdas para alguns patossistemas assim como o nível de controle para cada grupo fungicida e seu respectivo grupo químico.
Na figura 1 são apresentados sintomas e ilustrações de importantes doenças na cultura da soja envolvendo fungos necrotróficos e suas manchas e danos no dossel da cultura. Onde A: septoriose (ou mancha parda), B: mancha abiótica (ou mancha aureolada), C: mancha alvo (Corynespora cassiicola), D: manchas iniciais por Corynespora cassiicola e seguida colonizadas por Cercospora kikuchii, E: lesões nas nervuras pelo fungo da antracnose (Colletotrichum dematium truncata), F: manchas necróticas na folha unifoliada por Septoria glycines e G: lesões por crestamento de Cercospora kikuchii. Como orientação básica para os agricultores fica a observação para que o controle das manchas foliares via fungicidas, se inicie ainda no estádio vegetativo, quando o IAF (índice de área foliar), permitir a deposição dos fungicidas em menores volumes de caldas de 50 a 120 litros/ha. Uma atenção especial deve ser dada nas áreas de cultivo de algodão-soja e vice-versa pois o inóculo presente no solo e restos de cultura aumenta a intensidade de mancha alvo (figura 1) para o cultivo seguinte, diferente da cultura do milho.
As figuras 2, 3, 4 e 5 apresentam programas de controle robustos que reforçam a necessidade de mudança na visão do sojicultor e investir mais na associação de fungicidas com diferentes princípios ativos visando rotacionar e prevenir assim o desenvolvimento de biótipos resistentes no campo, independente se o patógeno for necrotrófico ou biotrófico. Os tratamentos para as figuras 2 e 3, estão apresentados na tabela 3, conforme o esquema experimental ou ensaio conduzido.
Tratamento 1: Testemunha sem tratamento;
Tratamento 2: 1ª aplicação: Fluxapiroxade + Piraclostrobina + Oxicloreto de Cobre; 2ª aplicação: Protioconazol + Trifloxistrobina + Mancozeb; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil;
Tratamento 3: 1ª aplicação: Solatenol + Azoxistrobina + Ciproconazol + Difeconazol; 2ª aplicação: Solatenol + Azoxistrobina + Clorotalonil; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil;
Tratamento 4: 1ª aplicação: Solatenol + Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil; 2ª aplicação: Solatenol + Protioconazol + Mancozeb; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil;
Tratamento 5: 1ª aplicação: Solatenol + Protioconazol + Mancozeb; 2ª aplicação: Solatenol + Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil;
Nesse ensaio realizado na semeadura de novembro em Uberlândia/MG, em 13/11/2019 (figura 2) foram detectadas as doenças iniciais como septoriose (AACPDS) na fase vegetativa e em seguida mancha alvo (AACPDMA). De forma geral nota-se que o melhor tratamento foi o tratamento 5 (1ª aplicação: Solatenol + Protioconazol + Mancozeb; 2ª aplicação: Solatenol + Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil. Ou seja, Carboxamida + Triazolintiona + Ditiocarbamato (na primeira aplicação), Carboxamida + Triazol + Triazol + Nitrila (na segunda aplicação). Nota-se a importância da rotação de ativos e a associação do multissítios no manejo consciente. A sustentabilidade na cadeia da soja passa por essa combinação, independente da cultivar ou época de semeadura ou ainda bioma/região. O interessante foi a não ocorrência da ferrugem nas primeiras semeaduras, na região de Uberlândia/MG (1400mm de chuva anuais em média), fato esse que está sendo evidenciado por três safras consecutivas (2016-2017, 2017-2018 e 2018-2019). A fitotoxidez (queima leve nos trifólios superiores) observada nos dois tratamentos 3 e 5 foi leve e não prejudicou ou não teve efeito na produtividade. A produtividade no melhor Programa de Controle se aproximou de 5500 kg.ha-1. O Programa de controle permitiu um rendimento de 1500kg (30 sacas) superior a testemunha (sem tratamento). Se analisarmos o custo dos fungicidas e a tecnologia de aplicação o retorno líquido para o agricultor seria 22 sacos se soja, em média.
Na semeadura mais tardia (22/11/2019) em Uberlândia/MG, conforme demonstra a figura 3 apareceu no final do ciclo da mesma cultivar (MSOY 8219 IPRO) uma epidemia tardia da ferrugem da soja (AACPDFER), permanecendo como maior expressão a epidemia da septoriose ou mancha parda (AACPDS), seguida da mancha alvo (AACPDMA). Permaneceu como mais eficiente o tratamento 5, para o controle das epidemias e com reflexos positivos na produtividade que alcançou por volta de 3.900kg.ha-1 (saldo de 1110kg.ha-1). Apesar da redução da produtividade em relação a semeadura na segunda semana de novembro (melhor decênio para resposta produtiva de MSOY8210 Ipro), o ensaio serviu para comprovar a robustez do programa com Carboxamida + Triazolintiona + Ditiocarbamato (primeira aplicação), Carboxamida + Triazol+ Triazol + Nitrila (2ª aplicação). Esse programa permitiu um rendimento de 1200kg superior a testemunha sem tratamento, e um retorno líquido para o agricultor 12 sacos de soja, considerando o custo dos fungicidas e a tecnologia de aplicação . Portanto, conclui-se que o atraso de 10 dias na semeadura do decênio de novembro traz uma redução de 500kg na produtividade da soja cultivar MSOY8210 Ipro.
Para as condições do Mato Grosso na região do Alto Araguaia e Alto Xingú (Querência/MT) com pluviosidade média acima de 1600mm em média, a ocorrência de patossistemas é muito mais complexa exigindo programas de controle mais eficientes e robustos. Existe uma prerrogativa que nessas condições, a exigência do fungicida é menor, mas na visão dos pesquisadores o manejo nas condições do bioma equatorial deve ser planejado com o mínimo de fungicidas, o que discordamos. Fungicidas nessas condições representam a sustentabilidade dos sistemas de produção e estabilidade da cultura nas condições de transição cerrado - equatoriais. A tabela 4 apresenta os tratamentos utilizados nas condições de Querência/MT.
Tratamento 1: Testemunha sem tratamento;
Tratamento 2: 1ª aplicação: Fluxapiroxade + Piraclostrobina + Oxicloreto de Cobre; 2ª aplicação: Protioconazol + Trifloxistrobina + Mancozeb; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil;
Tratamento 3: 1ª aplicação: Solatenol + Azoxistrobina + Ciproconazol + Difeconazol; 2ª aplicação: Protioconazol + Trifloxistrobina + Mancozeb; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil;
Tratamento 4: 1ª aplicação: Adepidyn + Protioconazol + Mancozeb; 2ª aplicação: Solatenol + Protioconazol + Mancozeb; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil;
Tratamento 5: 1ª aplicação: Adepidyn + Protioconazol + Mancozeb; 2ª aplicação: Solatenol + Protioconazol + Mancozeb; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil;
A figura 4 apresenta os dados da evolução das epidemias na primeira época de semeadura em Querência/MT, na cultivar Bônus, nota-se a grande prevalência da mancha parda (AACPDS) ou septoriose, a partir da folha unifoliada, seguida pela mancha alvo (AACPDMA) e antracnose (AACPDAN). Essas doenças foram as que mais impactaram no rendimento da soja. Teve-se ocorrência de míldio (AACPDMI) (Peronospora manshurica) e mela (AACPDME) (Rhizoctonia solani – Thanephorus cucumeris) que não afetaram a produtividade, na primeira época de semeadura (23/10/2019). As aplicações iniciaram aos 45 dias após a semeadura.
Na figura 4 todos os tratamentos apresentaram bom controle de todas as epidemias, mas o tratamento 4 (1ª aplicação: Adepidyn + Protioconazol + Mancozeb e 2ª aplicação: Solatenol + Protioconazol + Mancozeb) o que é composto por Carboxamida + Triazolintiona + Ditiocarbamato (na primeira aplicação) e Carboxamida - Triazol + Triazol + Nitrila (na segunda aplicação) permitiu maior seletividade nas condições de Querência/MT refletindo em maior rendimento da soja (500kg superior a testemunha. Assim duas aplicações envolvendo a Nitrila – Clorotalonil é superior a duas aplicações de Triazolintiona, quanto ao potencial produtivo, devido a seletividade à cultura, embora com mesmo padrão de controle de manchas (AACPDS - septoriose e AACPDMA - mancha alvo) e antracnose.
Na segunda época de semeadura (Figura 5), nas condições de Querência/MT (26/11/2019) e na mesma cultivar Bônus, nota-se que as epidemias tiveram o mesmo comportamento com maior impacto das epidemias de septoriose (AACPDS), antracnose (AACPDAN), mancha alvo (AACPDMA) e pequenos focos de mela (AACPDME). Houve uma redução da produtividade em Kg.ha-1, em relação a primeira época de semeadura em torno de 500kg. Novamente os programas de Manejo (2 ao 5) se igualaram mostrando sua superioridade na produtividade da cultura (kg.ha-1) e na redução das epidemias (mancha parda - AACPDS, mancha alvo – AACPDMA, antracnose – AACPDAN e mela – AACPDME). A severidade máxima do índice de área foliar para mancha alvo e septoriose não ultrapassou 30%, enquanto em Uberlândia/MG atingiu 40 % de severidade, para septoriose ou mancha parda.
As figuras 6 e 7 apresentam o ensaio de Uberlândia/MG, na segunda época de semeadura e o aspecto geral das parcelas em relação a sanidade e índice de área foliar. O tratamento 5 (1ª aplicação: Solatenol + Protioconazol + Mancozeb; 2ª aplicação: Solatenol + Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil) entregou rendimento de 1200kg superior a testemunha sem tratamento, e um retorno líquido de 12 sacos de soja.
Conclui-se que o manejo consciente inicia pela rotação de ingredientes ativos diferentes ou diferentes grupos químicos, sendo fundamental a utilização de multissítios como o clorotalonil e o mancozeb em todas a aplicações.
Em relação aos resultados obtidos em Uberlândia/MG (com foco controle de manchas foliares (septoriose, como a principal) e ferrugem), em ambas épocas de semeadura, o tratamento 5 (1ª aplicação: Solatenol + Protioconazol + Mancozeb; 2ª aplicação: Solatenol + Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil), apresentou os melhores resultados.
Já para a localidade de Querência/MT, onde o foco dos ensaios estava relacionado ao controle do complexo de manchas, o tratamento 5 (1ª aplicação: Adepidyn + Protioconazol + Mancozeb; 2ª aplicação: Solatenol + Protioconazol + Mancozeb; 3ª aplicação: Ciproconazol + Difeconazol + Clorotalonil), apresentou-se com os melhores resultados em ambas as épocas em que os ensaios foram realizados.
Fernando Cezar Juliatti, Professor titular da UFU, Fitopatologista e Melhorista,Pesquisador 1D do CNPq, Sócio-Proprietário da Juliagro B, G & P Ltda
Breno Cezar Marinho Juliatti, Pesquisador, Doutor em fitopatologia, Sócio-Gerente da Juliagro, B, G & P Ltda;
Fernanda Cristina Juliatti, CEO, Juliagro B, G &P Ltda
Bruno Alves Borges, Engenheiro Agrônomo, Estação Experimental Juliagro B, G & P Ltda, Uberlândia/MG
Carla Santos Silva, Engenheiro Agrônomo, Estação Experimental Juliagro B, G & P Ltda, Uberlândia/MG
Otávio Menezes Arantes, Engenheiro Agrônomo, Estação Experimental Juliagro B, G & P Ltda, Uberlândia/MG
Matheus Gonçalves Borges, Engenheiro Agrônomo, Estação Experimental Juliagro B, G & P Ltda, Querência/MT
Marcos Queiros, Engenheiro agrônomo, Gerente de Marketing Fungicidas Brasil, Syngenta Proteção de Cultivo
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