Apesar de ser uma prática bastante antiga no Japão e Europa, agora que
o Brasil começa a conhecer mais sobre a aplicação de farinha de rochas
para a recuperação, rejuvenescimento e manutenção da fertilidade do
solo. Muitas vezes confundida com calcários e rochas fosfálticas
(fosfato natural), que não deixam de ser pós-de-rocha, a diferença é
que as farinhas de rochas são um conjunto de diversas rochas.
No caso do Itafértil, são rochas intemperizadas (em processo de
disponibilização de nutrientes), não sofrendo portanto, só o processo
de moagem, mas sim de separação, além de possuir 48% de SiO2 (um
coringa hoje na agricultura). Há, no produto, cerca de 60 a 70
elementos, entre macro e micronutrientes em pequenas quantidades.
Solos tropicais “involuem”, do ponto de vista minerológico, pela perda
de nutrientes. Intensivos processos de intemperismo e lixiviação levam
à perda irrecuperável de nutrientes como K, Na, Ca e Mg, transformando
argilas reativas (alta CTC) em grupos cada vez menos reativos (baixa
CTC), de tal maneira que solos originalmente reativos se comportam como
solos arenosos, ou seja, pouco reativos. A maioria dos solos tropicais
depende, em alto grau, da alta capacidade de troca catiônica ancorada
no húmus.
Em solos tropicais velhos ou senis, classe dos latossolos (oxissolos) e
podzólicos (ultissolos) e de areias quartzosas, não existe mais a
fração dos minerais intemperizáveis. Nestes solos, a tão almejada
mobilização ativa de nutrientes não funciona, pois não há o que
mobilizar. Isto é particularmente verdadeiro em solos com pouca ou
nenhuma porção silte, como já demonstravam os resultados de Graham
(1952), em solos australianos, encontrando a nítida correlação entre a
ausência de materiais intemperizáveis na fração silte com a falta de
nutrientes no solo.
Numa perspectiva, o solo ideal é composto por 45% de minerais, 5% de
matéria orgânica e 50% de espaços a serem preenchidos, metade com água
e a outra metade com ar. O desgaste da rocha e de minerais é fonte das
partículas do solo e pode ocorrer por força de intemperismo físico
(água, vento, temperatura e gravidade) e pelo intemperismo químico
(hidratação, hidrólise, solução e oxidação). Este conjunto de fatores
precisa de muitos anos, e até séculos, para estar acontecendo. Por isto
que há o uso hoje em larga escala de minerais tratados quimicamente ou
em altas temperaturas para suprir a demanda da alta produtividade
atual. Como vem sendo comprovado pelos órgãos de pesquisas, isto vem
trazendo uma fonte de problemas, pois, já existem solos que apresentam
análise completamente ‘correta’ em macro-micronutrientes, mas, que não
produzem.
Toda vida vegetal e animal desenvolve-se de uma nutrição equilibrada
dentro do sistema físico, químico-rocha-solo-água-ar. Na grande maioria
dos solos tropicais, particularmente nas regiões de intensa
pluviosidade, não mais existe o componente rocha dos sistemas, sendo o
solo lixiviado e desprovido de sua reserva natural. As regiões
clássicas de fertilidade perene são aquelas em que rochas frescas são
periodicamente adicionadas.
Neste sentido, a Mineração São Judas desenvolveu, juntamente com o
Prof. Adoniel Amparo, uma combinação de 5 tipos de rochas: micaxistos,
ultramáficas, filitos, ultrabásicas e a fosforita, que, dentro de um
beneficiamento de diversas granulometrias finas, proporciona ao solo
uma mineralização mais equilibrada e contínua.
Tem em sua formação o silicato de Magnésio e Cálcio, que também
colabora para esta correção, pois, devido a suas reações químicas
possibilita a neutralização do alumínio, manganês e ferro não trocável
do solo.
No solo o silício atua como corretivo. Por ter boa mobilidade, consegue
agir na sub-superfície, aumentando o sistema radicular da planta,
melhorando a absorção de água e nutrientes. Ainda forma uma película
entre a cutícula e a epiderme da folha, diminuindo a evapotranspiração
e aumentando a resistência das culturas ao estresse hídrico. Possui
alto teor de argila, apresenta na troca de cátions outro fator muito
importante, acima de 200 mmol/dm3, o que favorece uma melhor mobilidade
de nutrientes pela maior formação de quelatos no solo.
Itaféril
Mais informações: (15) 3531-8100/3532-4109 / www.saojudas.com.br / itafertil@saojudas.com.br
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