O futuro da biotecnologia e o desafio no controle de plantas daninhas
Por Pedro Jacob Christoffoleti, professor associado da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiros (Esalq/ USP)
O Brasil sabe o que é marketing e consegue identificar o que não presta neste meio, como a famosa figura do marqueteiro político. No entanto, nosso país desconhece a real importância do marketing como fundamento da administração para mudar a percepção existente do agronegócio brasileiro no mundo.
Temos gente bem intencionada, como o próprio Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, que criou uma estratégia de internacionalização, mas ainda nos falta um verdadeiro gestor do marketing ético, competente e que altere as percepções predominantes sobre o Brasil no exterior.
Temos atividades de vendas e promoção em diversos países e feiras, mas praticamente todas pertencendo em uma relação business to business. Falamos com tradings e importadores, mas não chegamos aos varejos, aos consumidores e nem na opinião pública dominante dos nossos países clientes.
Nossos saltos em conhecimento de produção dentro do cinturão tropical do planeta significam para o mundo uma segurança alimentar fundamental num breve futuro.
Nossos saltos, com 66% do território do país com matas nativas preservadas, é recorde mundial, e ninguém sabe. Nosso cooperativismo que envolve cerca de um milhão de produtores familiares em ótimo nível, também é desconhecido pelo resto do planeta. Ninguém associa nosso domínio em frangos no mundo a esse êxito de integrações, por exemplo.
Temos também orgânicos, biodinâmicos e hidropônicos excelentes assim como os europeus, e ninguém sabe.
O que fazer?
Precisamos de uma gestão competente feita por quem domina e sabe o que o marketing significa. No caso do agro, a realidade já é muito maior do que aquilo percebido. Nada do que existe no mundo foi pedido pelos consumidores, tudo foi imaginado, criado, materializado e vendido por grandes inteligências de marketing.
O agronegócio do Brasil é grande, mas a percepção mundial dele é muito menor do que a realidade que já temos.
O Brasil será o tamanho que o nosso talento de marketing impactar.
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Por Pedro Jacob Christoffoleti, professor associado da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiros (Esalq/ USP)
Corós, percevejos e larva alfinete estão entre as pragas que afetam as sementes e raízes na cultura do milho. Seu manejo, para que alcance eficiência, passa principalmente por táticas preventivas, com o monitoramento prec