Plantio da soja atinge 60% da área estimada no RS
A produtividade está projetada em uma média de 3.179 kg por hectare
Além de qualidade e sabor, a produção do café brasileiro ganha mais um ingrediente: a sustentabilidade. Estudos conduzidos pela Yara, líder mundial em nutrição de plantas, com a illycaffè, líder em inovação em sustentabilidade e relação com produtores, mostram que o cafeicultor pode agregar ainda mais valor ao grão com práticas para redução da emissão de gases do efeito estufa e a pegada de carbono.
O experimento combinou práticas de manejo regenerativo muito usadas e aceitas na cafeicultura, como o uso de composto orgânico e de plantas de cobertura nas entrelinhas, à aplicação de um programa nutricional completo, que reúne conhecimento agronômico, soluções digitais e fertilizantes de alta tecnologia e baixo carbono - isso porque as fábricas da Yara contam com catalisadores que reduzem em até 60% a emissão de gases de efeito estufa na produção de fertilizantes, interferindo positivamente nos resultados do estudo com a illycaffè.
“A agricultura responde por aproximadamente 20% das emissões globais de gases de efeito estufa e, dessa parcela, a produção e o uso de fertilizantes correspondem a 11%”, explica Marcelo Gobitta, gerente de Food Chain da Yara Brasil. “As análises produzidas junto a illycaffè revelam o potencial significativo do fertilizante para colaborar com a descarbonização, não apenas ao reduzir as emissões, mas ao trabalhar todo o potencial do solo, que é a grande base para uma agricultura regenerativa. Em outras palavras, o insumo é determinante para o futuro de uma agricultura mais limpa”, completa Gobitta.
Por meio de lavouras demonstrativas em nove fazendas de Minas Gerais, o estudo avaliou as safras de 2022/2023 e 2023/2024, trouxe resultados importantes deste ciclo produtivo e revelou aumento em produtividade, qualidade, rentabilidade e redução na pegada de carbono dos cafés produzidos.
Os resultados dessas lavouras demonstrativas foram analisados a partir da plataforma digital “Champer”, lançada pela Yara no Brasil e na Colômbia no primeiro semestre deste ano. A solução, que neste primeiro momento está voltada a dar visibilidade sobre o desempenho dos cafezais para torrefadoras e toda a indústria do setor, oferece uma base sólida e precisa para a implementação e acompanhamento de práticas regenerativas. Na prática, Champer funciona em três eixos: aplicativo para captura de dados no campo; painel personalizado conforme os indicadores de sustentabilidade e produção da solução digital; e insights qualitativos a partir das informações levantadas.
Para Marcelo Gobitta, além dos resultados práticos no campo, a amostra nessas lavouras demonstrativas ressalta a importância de se criar um ecossistema positivo com toda a cadeia de valor do café. “Grandes empresas e traders têm se posicionado fortemente para reduzir os impactos do campo à xícara do consumidor e, com isso, estimulam a transformação em todas as etapas – o que acaba tornando o café brasileiro um case de sucesso para o agronegócio global”, finaliza.
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