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A Yara International reportou receitas de US$ 13,934 bilhões em 2024, recuo de 10,83% em relação aos US$ 15,627 bilhões de 2023. Por outro lado, obteve EBITDA anual de US$ 2,051 bilhões em 2024, aumento de 20% em relação ao ano anterior. As entregas totais aumentaram 3% no comparativo anual.
Para 2025, a Yara aposta na melhoria dos mercados e no aumento do fluxo de caixa livre como estratégia para impulsionar a rentabilidade e maximizar os retornos aos acionistas.
O CEO da empresa, Svein Tore Holsether (na foto), ressaltou que a Yara avançou no programa de redução de custos; e que a meta é reduzir US$ 150 milhões até o final de 2025. Além disso, reforçou a importância da disciplina de capital e da priorização de ativos com maior rentabilidade.
Na Europa, o EBITDA atingiu US$ 277 milhões, alta de US$ 180 milhões em comparação com 2023, impulsionado por maiores margens e volumes de entrega, além da redução de perdas com desvalorização de estoques. As entregas cresceram 14% na região.
Nas Américas, o EBITDA caiu 9%, totalizando US$ 655 milhões. O resultado reflete margens menores e menor volume de entregas, impactado pela economia menos favorável para produtores e por enchentes no Brasil. As entregas totais na região caíram 4%.
Na África e Ásia, o EBITDA atingiu US$ 343 milhões, um aumento de 83% em relação a 2023, beneficiado por maior confiabilidade operacional, menores custos fixos e melhora das margens. As entregas aumentaram 2%.
A Yara prevê um mercado de nitrogênio mais restrito nos próximos anos, devido à forte demanda e à redução da oferta global. O mercado de ureia entrou em 2025 com fundamentos sólidos, impulsionado pela menor disponibilidade de estoques na Índia e pela ausência de exportações da China.
O custo do gás, principal insumo para a produção de fertilizantes nitrogenados, deve aumentar em 2025. A Yara estima um impacto de US$ 85 milhões no primeiro trimestre e de US$ 225 milhões no segundo trimestre, dependendo da evolução dos preços do mercado.
Em relação à alocação de capital, a empresa continuará priorizando ativos de maior rentabilidade e avaliando projetos estratégicos, como os projetos de amônia nos Estados Unidos, cujo investimento final está previsto para ser decidido no primeiro semestre de 2026.
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