FMC apresenta soluções para o algodão no 11º Congresso Brasileiro do Algodão
A companhia estará presente na 11º edição do Congresso Brasileiro do Algodão, que ocorre entre 29 de agosto e 1° de setembro, em Maceió-AL
O III Workshop de Fertilizantes foi realizado pela primeira vez em Mato Grosso na última semana. Foram dois dias de palestras, mesas redondas e apresentações de trabalhos no auditório do Sindicato Rural de Sinop, e um dia de campo na vitrine tecnológica da Embrapa Agrossilvipastoril. Cerca de 220 pessoas acompanharam a programação entre, produtores, consultores, empresas de fertilizantes, estudantes e pesquisadores.
O evento é bianual e promovido pelo Grupo de Estudos em Fertilidade do Solo (Gefert) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Nesse ano, foi co-realizado pela Embrapa.
“Aqui a gente tem diversos segmentos representados, temos muito produtores, profissionais, consultores. Então, acho que o objetivo era esse e conseguimos trazer públicos diversos pra cá. Os temas foram muito interessantes e aqui se pôde colocar diferentes pontos de vista diferentes condições de manejo. Isso é bom porque vai criando uma cultura crítica das pessoas em relação a esse tema”, explicou o organizador do evento e professor da UFV, Edson Mattiello.
Com o tema “Uso eficiente de fertilizantes em sistemas integrados de produção”, o evento contou com palestrantes pesquisadores e professores da UFV, UFMT, Embrapa, Fundação MT, Instituto Tecnológico Vale, Anda e Instituto Internacional de Nutrição de Plantas.
O estudante Samuel do curso de Zootecnia de Alta Floresta, falou sobre os conhecimentos que as palestras agregaram a sua vida acadêmica.
“Achei muito importante, pois, foi uma professora de solos que nos trouxe para o evento. Foi um aprofundamento do que ela já tinha passado pra gente em sala eu achei muito importante. Vai agregar muito ao nosso conhecimento na prática. Vejo que tem muitos pesquisadores importantes aqui e está abrindo novas portas para nós conhecermos pessoas do ramo, o que vai nos ajudar mais para frente”, explicou.
A programação foi dividida em momentos temáticos. O primeiro foi o espaço produção, seguido pelo espaço pesquisa, pelo espaço empresa e pelo espaço inovação.
O espaço destinado para a apresentação de ideias criativas relacionadas à produção e ao uso de fertilizantes, contou com duas apresentações.
A primeira do professor Fabiano Petter da UFMT de Sinop. Ele falou sobre uso de fertilizante organomineral nitrogenado a base de biochar, resultado de uma pesquisa em parceria com a Embrapa. Ele mostrou resultados relacionados ao desempenho das culturas adubadas com esse material e também dados sobre a redução nas emissões de óxido nitroso, causador do efeito estufa.
Os analistas da Embrapa Agrossilvipastoril Gabriel Faria e Aisten Baldan fizeram a segunda apresentação, mostrando a ILPF em realidade aumentada, por meio de um aplicativo que será lançado outubro pela Rede de Fomento ILPF. Com o app instalado no celular, basta aponta-lo para uma imagem para que uma representação em 3D do sistema produtivo apareça. O aplicativo estará disponível para Android e IOS.
Antes do encerramento oficial do workshop, o agrônomo aposentado Inevaldo Martini, de 78 anos, que participava do evento, conseguiu um espaço para uma declaração inusitada. Em 1986 iniciou o plantio de soja em Sorriso. Em 2000 optou por experimentar a ILP, incluído o componente pecuário, e afirmou “Não tem melhor negócio que fazer agricultura com pecuária”.
Essa declaração estimulou a possibilidade de ser incluindo – nas próximas edições - um espaço para depoimentos dos participantes.
Dia de campo
A programação do III Workshop de Fertilizantes foi finalizada na manhã de sexta-feira com um dia de campo no Sítio Tecnológico da Embrapa Agrossilvipastoril. Os participantes percorreram um circuito de três estações.
Em uma das estações, localizada dentro de uma trincheira aberta em área de ILPF, o professor da UFV Reinaldo Cantarutti falou e demonstrou sobre a dinâmica de nutrientes no solo. Em outra estação o pesquisador da Embrapa Maurel Behling abordou o componente florestal na ILPF, ponderando os pontos que devem ser observados na escolha da espécie e da configuração do sistema. Já na terceira estação, o pesquisador Bruno Pedreira apresentou resultados da pecuária em sistemas integrados e em experimentos com uso de novas forrageiras lançadas pela Embrapa, com e sem uso de inoculantes.
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