Vitrogen: novidades no congelamento de embriões

11.02.2010 | 21:59 (UTC -3)

A possibilidade de congelar (vitrificar) os embriões produzidos por Fecundação in vitro é a mais recente novidade quando o assunto é biotecnologia da reprodução animal.

Pioneira nesse segmento, a Vitrogen informa que alcança excelentes resultados com a vitrificação de embriões utilizando, não só a mais moderna tecnologia de congelamento, mas também um meio de cultivo especial, que aumenta os resultados de prenhez no descongelamento.

O presidente da empresa, o médico-veterinário André Dayan, afirma que os recentes procedimentos de congelamento realizados em conjunto com a Achilles Genetics apresentaram resultados de gestação acima de 40%. “Nosso departamento de pesquisa já vem aprimorando a qualidade dos embriões há algum tempo. Fomos pioneiros no nascimento de bezerros a partir da vitrificação há dez anos. Agora, junto com o médico-veterinário Marcos Achilles, chegamos a índices de prenhez próximos das médias dos embriões não congelados. Na prática isso significa que o congelamento abre possibilidades de negócios muito rentáveis para produtores que trabalham com todas as raças”, declara.

A vitrificação é um processo de congelamento, onde o embrião é congelado a uma velocidade muito alta, (maior do que -10.000oC por minuto), de forma que não dá tempo para a formação de cristais de gelo, que provocam lesões nas membranas celulares.

As tecnologias aplicadas pela Vitrogen para produção dos embriões, para o congelamento e o descongelamento estão de acordo com os padrões de qualidade e controles sanitários discutidos na 36ª Conferência Anual da IETS (Sociedade Internacional de Transferência de Embriões) realizada no mês de janeiro, em Córdoba, a Argentina. “Foi um dos assuntos que abordamos na palestra da Vitrogen. Poderemos importar e exportar a melhor genética zebuína e taurina. O melhoramento genético e a facilidade de comercialização internacional são as principais vantagens que criadores vão obter”, comemora Dayan.

O congelamento dos embriões foi desenvolvido visando negócios internacionais, de intercâmbio de genética ou como garantia de estoque e transporte para os embriões que não podem ser implantados a fresco por falta de receptoras. Pode ser realizado em conjunto com a sexagem de sêmen ou sêmen reverso. “Podemos planejar a aplicação simultânea de diferentes biotecnologias de forma que atenda as necessidades específicas de cada criador, tornando essas técnicas cada vez mais acessíveis”, completa André.

Adriana Dorazi dos Santos

Assessoria de Imprensa Vitrogen

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