​Velocidade de dessecação no manejo de plantas daninhas aumenta janela de plantio

Especialista da Ourofino Agrociência aponta o glifosato como uma das ferramentas mais eficientes no manejo de pré-plantio

24.04.2020 | 20:59 (UTC -3)
Ananda Santos

A dessecação pré-plantio, que elimina toda a vegetação existente em uma área, incluindo plantas daninhas e restos de culturas antecessoras, é uma prática indispensável no campo para otimizar o processo de produção no sistema de plantio direto, principalmente quando se trata das culturas de soja, milho e algodão. A técnica permite que o produtor plante a próxima cultura no limpo, evitando a competição por nutrientes, luz e recursos hídricos entre as plantações e as plantas daninhas, proporcionando um ambiente com melhores condições de crescimento e desenvolvimento inicial para a cultura desejada.

Segundo Diego Alonso, especialista de desenvolvimento de produto e mercado da Ourofino Agrociência no Paraná, uma das características mais importantes para a dessecação é a velocidade. “No Brasil, há extensas áreas agrícolas e o produtor precisa de ferramentas que o ajude a realizar essa limpeza do solo antecipada, de maneira ágil e eficiente, garantindo uma maior janela de plantio. Nesse cenário, os herbicidas são as principais ferramentas para otimizar o tempo e, por isso, precisam ser escolhidos e aplicados de maneira mais assertiva possível para auxiliar na produtividade no campo”, explica.

No Brasil, embora o sistema de plantio direto seja unanimidade, a cobertura que antecede o plantio de verão é diversificada devido às características de clima e a variedade de cultivos diversos. Em regiões mais frias, como do sul do Paraná ao Rio Grande do Sul, é comum o plantio de culturas de inverno, como trigo, aveia, cevada e azevem. Por isso, nesses locais a cultura de verão será plantada sobre a resteva da cultura de inverno. Nas demais áreas, é comum o plantio de safrinha, na qual pode-se optar pelo plantio consorciado com alguma cobertura ou não. Há, ainda, as regiões sem cobertura, onde existe um longo intervalo entre cultivos (entressafra), fator que favorece o desenvolvimento de plantas daninhas e dificulta o manejo pré-plantio.

“Independente da cobertura, é fundamental para o êxito da cultura escolher corretamente o momento ideal para a dessecação de manejo. Até mesmo porque neste período, geralmente, as temperaturas baixas são frequentes e a chuva é mais escassa, condições inadequadas para o uso de herbicidas dessecantes. Portanto, o que fará diferença é a escolha de produtos com alta tecnologia”, pontua Diego.

Diante dessa necessidade do campo, a Ourofino Agrociência desenvolveu o Templo, um o herbicida glifosato premium, com sistema tensoativo e tecnologia Duo Sal que oferece segurança e economia no controle de plantas daninhas, além de a solução entregar maior velocidade de penetração, absorção e translocação do ativo. “Isso resulta em melhor performance de controle, maior tolerância às chuvas, sem comprometer a eficácia desde que haja um espaçamento mínimo de 2 horas da pulverização, e maior tolerância à qualidade da água para aplicação”, comenta Roberto Toledo, Gerente de Produtos Herbicidas da Ourofino Agrociência.

“O Templo foi formulado para proporcionar alta estabilidade de controle, com efeito rápido sobre as plantas daninhas, fator que oferece maior segurança de intervalo para o próximo plantio. Quando aplicado nas grandes áreas rurais, apresenta resultados de dessecação visíveis a partir de três dias, deixando o solo pronto para o plantio da nova cultura sem interferência. A maioria dos produtos só consegue essa performance entre sete e dez dias. Como o produto da Ourofino penetra mais rapidamente e é absorvido em maior quantidade, ele propicia um período de controle maior e, consequentemente, um maior período para o produtor fazer as aplicações sequenciais para plantas daninhas resistentes ou de difícil controle”, conta o especialista de desenvolvimento de produto e mercado.

Para realização da dessecação de uma área, outro fator importante que deve ser observado é a condição climática. O ideal é que o manejo seja feito após o período chuvoso, quando há umidade suficiente para que a planta esteja vigorosa. Assim, o herbicida terá efeito mais rápido. “Apesar de essa ser a recomendação geral para uso dos herbicidas nesse processo, observações realizadas pela equipe técnica da Ourofino apontam que o produto desenvolvido pela empresa possui uma estabilidade e velocidade que se destaca por ter efeito mesmo em condições inadequadas, como em época de seca, mostrando resultados eficientes proporcionado pelo produto”, diz o especialista de desenvolvimento de produto e mercado da companhia.

Ainda de acordo com o especialista, é de conhecimento do produtor rural que também há plantas daninhas resistentes ao manejo com glifosato e, nesse caso, devido à boa sistemicidade e estabilidade do Templo, o herbicida também acaba auxiliando na eficiência dos demais produtos em misturas para aplicação, por exemplo, na interação com graminicidas e 2,4-D.

“O trabalho ainda precisa do acompanhamento de um profissional, que poderá identificar os desafios específicos da propriedade, além de poder estabelecer um planejamento para melhor produtividade”, reforça Diego.

O Templo é registrado para as culturas de soja, milho, algodão, café, cana-de-açúcar, citrus, feijão, eucalipto e trigo. A ficha técnica completa do produto pode ser encontrada no site ourofinoagro.com.br.

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