CropChem anuncia Fernando Manzeppi como Diretor Comercial
Manzeppi será responsável pela pelas regiões do Cerrado e Norte do Brasil
Estudo recente alerta que o uso excessivo de fungicidas à base de cobre na agricultura pode causar efeitos adversos na ecologia e manejo de pragas, incluindo o aumento na resistência e adaptação da lagarta Helicoverpa armigera, uma das principais pragas agrícolas do mundo.
A pesquisa conduzida por Wenhui Lu e colaboradores na Universidade Agrícola de Henan, China, destaca como a exposição prolongada ao cobre afeta o desenvolvimento, metabolismo e comportamento dessa praga, além de impactar negativamente seus inimigos naturais.
O estudo simulou condições de campo com diferentes concentrações de cobre na dieta de H. armigera.
Embora os índices gerais de sobrevivência e desenvolvimento das larvas não tenham sido significativamente alterados, observou-se um aumento expressivo na atividade metabólica e na expressão de genes relacionados à detoxificação.
Enzimas como GST, CarE e CYP450 foram amplificadas, permitindo à praga consumir mais alimento e resistir melhor a inseticidas como azadiractina (azadirachtin) e clorantraniliprole (chlorantraniliprole).
Além de aumentar a tolerância de H. armigera a pesticidas, os fungicidas à base de cobre também prejudicam o parasitismo de vespas.
A taxa de parasitismo caiu de 61,7% em larvas não tratadas para 40% naquelas expostas ao cobre, indicando que a aplicação de fungicidas pode desestabilizar o equilíbrio ecológico.
Os pesquisadores recomendam avaliação criteriosa do impacto de fungicidas à base de cobre, especialmente em cenários agrícolas que dependem de práticas de manejo integrado de pragas.
Eles alertam para a necessidade de sincronizar a aplicação de fungicidas e inseticidas, garantindo que os resíduos de cobre estejam degradados antes do uso de inseticidas, para evitar o fortalecimento das pragas.
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