Uso de drones elimina perdas causadas por máquinas na plantação de soja durante aplicação de defensivos

Uso do drone agrícola ajuda na melhoria da aplicação foliar na lavoura, atuando no aumento da produtividade e gerando mais lucratividade

17.06.2022 | 14:43 (UTC -3)
Giovana de Paula
Uso do drone agrícola ajuda na melhoria da aplicação foliar na lavoura, atuando no aumento da produtividade e gerando mais lucratividade. - Foto: Divulgação
Uso do drone agrícola ajuda na melhoria da aplicação foliar na lavoura, atuando no aumento da produtividade e gerando mais lucratividade. - Foto: Divulgação

A aplicação de defensivos agrícolas e nutrição foliar, normalmente feita por tratores com tanques pulverizadores, acarreta um certo amassamento da soja. Onde as rodas das máquinas passam, prejudica as plantas, que ficam incapazes de finalizar seu ciclo, já que esse problema ocorre, na maioria das vezes, com a soja maior e nos estágios finais da sua vida. Existem dados de perdas de 10% de produtividade em área total, por conta desse acamamento das plantas ou até mesmo morte delas.

A utilização de drones no campo está mudando esta realidade e facilitando este manejo com segurança, facilidade de operação, mais eficácia e maior eficiência. Segundo o diretor de vendas da EAVISION, empresa global de drones, com atuação em nível mundial desde 2016, Julio Pignata Branco, dentro das vantagens do uso do drone agrícola, o sistema de plantio tem verificado a eliminação do amassamento da soja, rapidez na aplicação, certeza do contato do produto com a planta, menor deriva, melhor alcance, melhor assertividade em alvos como fungos, insetos ou plantas daninhas. “Desta forma, o produtor tem menos perdas de produtos e ganhos na efetividade das aplicações”, aponta. “Além da possibilidade de realizar as aplicações em datas mais definidas, já que são rápidas, acertando assim o momento exato que a planta precisa dos produtos, principalmente para nutrição que devem ser aplicados no estágio exato, para melhor contribuição com seus processos metabólicos”, detalha Branco.

Outra vantagem operacional citada por Julio Pignata Branco é sobre a calda de produtos, que não precisa ser grande, facilitando o manuseio e não ocorrendo sobras, evitando desperdício, uso impróprio de produtos e melhorando a sustentabilidade do meio ambiente. “Além disso, o fato de diminuir as derivas, não deixam que os produtos afetem a natureza ao redor, matas, animais, plantações, nascentes ou rios”, afirma.

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