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A Comissão Nacional de Irrigação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na terça (14/06), para discutir, entre outros temas, a geração de energia para a atividade. O encontro fez parte das comemorações do Dia Nacional da Agricultura Irrigada, que é oficialmente celebrado em 15 de junho.
O presidente da Comissão, David Schmidt, ressaltou a importância da data e da irrigação para a agropecuária brasileira. Na sequência, o coordenador de Produção Agrícola da CNA, Maciel Silva, fez uma apresentação sobre os desafios e oportunidades para o agro com o novo marco regulatório da micro e da mini geração de energia, previstos na Lei 14.300/2022.
Segundo ele, existem 78,5 mil empreendimentos com micro e minigeração distribuída (MMGD) no meio rural, dos quais 99,6% são de solar fotovoltaica.
“Os principais ganhos da Lei 14.300/2022 são o estabelecimento claro das responsabilidades dentro do processo normativo em relação à mini geração e micro geração distribuída, a ampliação da segurança jurídica e o potencial de valoração dos benefícios da Geração Distribuída (GD) no cálculo de custos e cobranças tarifárias da energia”, afirmou ele.
Maciel também destacou a importância da Geração Distribuída (GD) para o agro. Na opinião do coordenador de Produção Agrícola da CNA, a GD traz autonomia e previsibilidade em relação às variações de preço/custo, possibilidade de uso de resíduos e coprodutos da atividade principal, melhoria da qualidade da energia, ampliação do acesso à informação e inovação tecnológica e redução do custo de produção em relação ao preço dos alimentos.
Guilherme Susteras, sócio da empresa Sun Mobi Energias, abordou o tema “Potencial da Geração Compartilhada de Energia” e contou o caso da empresa, que opera no regime de geração compartilhada, viabilizada através da Resolução nº 687/2015, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O consultor da HP Agroservice, Alberto Peixoto, falou sobre gestão estratégica da energia para a agricultura irrigada. Ele explicou pontos como bandeiras tarifárias, multas por demanda, desconto de produtor rural e fatores que auxiliam na redução do consumo de energia da agricultura irrigada.
Outro assunto discutido na reunião foi a linha de crédito para energia renovável. O superintendente de Agronegócio e Microfinança Rural do Banco do Nordeste, Luiz Sérgio Machado, apresentou as opções oferecidas pela instituição. O BNB tem linhas de crédito para investimento em energia solar com juros de 5,5% a 7% ao ano e prazo de até 12 anos para pagamento.
Ainda sobre o tema, a assessora técnica de Política Agrícola da CNA, Mariza de Almeida, detalhou os financiamentos disponíveis para energias renováveis. Ela mostrou os programas do Plano Safra – Pronaf Mais Alimentos, Pronaf Bioeconomia, Pronaf Agroindústria e Programa ABC –, linhas de financiamentos das próprias instituições financeiras e destacou a proposta da CNA para energias renováveis. As opções de custeio apresentadas têm taxas de juros a partir de 3% ao ano, com prazos de até 10 anos para pagar.
O encontro teve também a participação da assessora técnica da Comissão Nacional de Irrigação da CNA, Jordana Girardello, e de representantes das federações de agricultura e pecuária dos estados e das principais associações de irrigantes do Brasil.
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