Usina implanta sistema de gestão via celular

A Usinas Itamarati, uma das maiores produtoras de etanol, açúcar e energia elétrica do Brasil, acaba de investir na implantação de um sistema de coleta de apontamentos de campo via telefone celular, o BoB.Agro. Desenvolvido pela SIMOVA, empresa especializada em tecnologia convergente, o software será utilizado por aproximadamente 400 trabalhadores na primeira etapa do projeto.

 

“Realizamos algumas pesquisas de mercado para saber que tecnologias estão sendo utilizadas para o aumento de produtividade em usinas e chegamos à solução da SIMOVA. Optamos pelo BoB.Agro pelos resultados já apresentados em outras empresas do setor e por acreditar que ele seja ideal para atender as nossas necessidades”, conta Cirilo Oliveira, gerente de Tecnologia da Informação (TI) da Usinas Itamarati.

 

Segundo Oliveira, atualmente, os apontamentos de campo da empresa são realizados em fichas de papel preenchidas pelos operadores, e i nseridos no sistema de gestão por um digitador ao final do dia. “Este processo é demorado e muitas vezes contêm erros de anotação ou digitação, o que faz com que as informações não sejam totalmente confiáveis. Desta forma, perde-se produtividade”, explica o gerente.

 

Caixa de texto: Informações adicionais: § Operadora: Claro § Aparelhos: Nokia 2730 § Serão instaladas quatro torres de retransmissão de sinal de telefonia móvel na área de trabalho das Usinas Itamarati

 

Com o BoB.Agro, os apontamentos são feitos pelo operador da máquina diretamente no celular e transmitidos em tempo real para a central de controle da usina. “Desta forma, os líderes têm uma visão do que está acontecendo naquele momento no campo e podem tomar decisões rapidamente para que a produtividade da equipe seja maior, além de agilizar to do o processo de integração dos dados com os sistemas de gestão PIMS e SAP para o fechamento de custos e comparação entre o previsto e realizado”, esclarece Fábio Calegari, diretor comercial da SIMOVA.

 

De acordo com o gerente de TI da Usinas Itamarati, as expectativas com relação à implantação do BoB.Agro são as melhores possíveis. “Acreditamos que a aceitação por parte dos empregados será boa, pois o celular é um dispositivo familiar e de fácil manuseio. Em pouco tempo esperamos informatizar toda a coleta de apontamentos, que será fundamental para o projeto de reestruturação de processos de gestão agrícola pelo qual a usina está passando”, finaliza Oliveira.

 

Daniela Ferreira

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