Dia de campo reúne mais de cem pessoas

Durante a tarde dessa quinta-feira (24), produtores, instituidores, estudantes e assistência técnica puderam avaliar e comparar o desempenho das cultivares de soja indicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para a região de Passo Fundo.

 

Em uma parte do campo experimental da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV), da UPF, estão plantadas todas as 107 cultivares indicadas para região. Na oportunidade, as mais de cem pessoas presentes puderam comparar o desenvolvimento de cada variedade.

 

O desempenho dessas cultivares deverá determinar quais variedades melhor se adaptam a essa região produtora. A informação é de extrema relevância a assistência técnica e aos produtores rurais, pois auxilia na tomada de decisão sobre quais cultivares escolher.

 

Os ensaios são realizados ainda em Julio de Castilhos, Uruguaiana, Pelotas e Cachoeira do Sul, São Gabriel, São Luiz Gonzaga, Santo Augusto e Vacaria no Rio Grande do Sul e em outros 17 locais de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Uma das novidades, é a inclusão de seis novos locais na pesquisa desse ano.

 

Após a colheita, a produtividade das variedades é contabilizada e todos os resultados disponibilizados de forma gratuita no site da Fundação Pró-Sementes. No relatório sobre o desempenho das cultivares é possível saber também época de semeadura, a adubação utilizada, dias para floração, maturação, nota de acamamento, altura da planta e os resultados dos anos anteriores.

 

O dia de campo foi realizado em parceria com a UPF, através de um acordo de cooperação técnico-científica entre as instituições de pesquisa. O coordenador da área de cultivos de verão da Fundação Pró-Sementes, Victor Sommer, salientou a importância do trabalho desenvolvido pela Fundação. “É um trabalho independente, de alta credibilidade, pois leva informações precisas ao produtor”. O professor do curso de Agronomia, Alexandre Mienow salientou a parceria entre as instituições, destacando muitos resultados que poderão ser atingidos através dessa cooperação.

 

Para o técnico agrícola da Sementes Tarumã, de Três de Maio, Jackson Fritzen a pesquisa é uma forte aliada do produtor de sementes, já que possibilita conhecer melhor cada material. “Com os resultados, conseguimos avaliar com quais materiais gostaríamos de trabalhar”, observa.

 

Parcerias

 

Todo o trabalho desenvolvido pela Fundação Pró-Sementes na pesquisa dos Ensaios de Cultivares em Rede (ECR) corre o risco de terminar. O custo desse trabalho é alto e segundo o assessor agronômico da Fundação, João Francisco Sartori, a instituição busca parcerias com empresas de genética, insumos e maquinário, para continuar.

 

Daiane Colla

Assessoria de Comunicação Fundação Pró-Sementes

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