União Europeia aprova duas tecnologias de milho da Monsanto

Milhos YieldGard VT Pro (MON 89034) e YieldGard VT Rootworm/RR2 (MON 88017) foram considerados seguros

06.11.2009 | 21:59 (UTC -3)

Duas novas tecnologias de milho da Monsanto receberam, no final de outubro, aprovação da Comissão Europeia para alimentação, importação e processamento. São elas o milho YieldGard VT Pro (MON 89034) e o milho YieldGard VT Rootworm/RR2 (MON 88017).

As aprovações vão ao encontro dos pareceres positivos da EFSA (European Food Safety Authority), órgão europeu para segurança alimentar, concedidos em dezembro de 2008 para o YieldGard VT Pro e em abril de 2009 para o YieldGard VT Rootworm/RR2.

O milho YieldGard VT Pro (MON 89034) é a segunda geração de milho resistente a lepidópteros, oferecendo eficiente controle da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), da lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) e de espécies dos gêneros Diatraea (broca-do-colmo) e Ostrinia (broca europeia do milho e broca asiática do milho). A mesma tecnologia também acaba de ser aprovada no Brasil pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) e já está disponível na Austrália, na Nova Zelândia, no Japão, na Coreia do Sul, no México, nas Filipinas, em Taiwan, nos Estados Unidos e no Canadá.

Já o YieldGard VT Rootworm/RR2 (MON 88017) protege a planta contra certos coleópteros, principalmente espécies de larva-alfinete (Diabrotica spp), que atacam a cultura, e é também tolerante ao herbicida glifosato, utilizado com sucesso em todo o mundo, classificado como de baixa toxicidade para o ser humano e que contribui para o sistema plantio direto.

Tanto o YieldGard VT Pro quanto o YieldGard VT Rootworm/RR2 produzem proteínas inseticidas do Bt (Bacillus thuringiensis), que se ligam diretamente às células epiteliais dos tubos digestivos das pragas-alvo. Essas proteínas inseticidas, portanto, conferem proteção à planta de milho contra o ataque das pragas-alvo.

De acordo com a empresa, a tecnologias YieldGard VT para milho proporcionam uma série de benefícios econômicos e ambientais, aumentando a produtividade ao mesmo tempo em que reduzem não apenas o uso de recursos e insumos, mas também o impacto ambiental, contribuindo para a sustentabilidade na agricultura.

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