Três dicas para um bom manejo de plantas daninhas

​Uma das grandes dificuldades dos agricultores no ciclo da cultura são as plantas daninhas, que contribuem para a redução da produtividade da lavoura e também da sua rentabilidade

10.08.2017 | 20:59 (UTC -3)
Ana Luiza Honma

Uma das grandes dificuldades dos agricultores no ciclo da cultura são as plantas daninhas, que contribuem para a redução da produtividade da lavoura e também da sua rentabilidade. A reprodução das plantas daninhas acontece muito facilmente, de duas principais formas: a reprodutiva, por meio das sementes, ou a vegetativa, através de estruturas específicas, como os estolões, quando a planta gera uma outra, sem depender da produção de sementes. Algumas espécies de plantas daninhas podem produzir cerca de trezentas mil sementes, que se propagam pelo vento, chuva, máquinas e outros meios.

Para evitar o estabelecimento e a proliferação de plantas daninhas, é importante fazer uso de ferramentas capazes de contribuir para o controle e a redução da germinação, como o manejo integrado de plantas daninhas que, quando bem executado, evita que o agricultor veja sua produção ser reduzida em até 80%.

Abaixo, confira três dicas do gerente de Produto da Adama, João Giraldi, para realizar um bom manejo integrado de plantas daninhas:

1) Controlar e redobrar o cuidado com a sementeira, por meio de ferramentas (controles químicos, físicos ou biológicos) que reduzam a possibilidade de emergência, diminuindo o número de novas plantas daninhas por metro quadrado.

2) Rotação de defensivos agrícolas no ciclo da cultura, utilizando mais de um mecanismo de ação para o mesmo alvo biológico.

3) Monitorar a área plantada, para efetivar o controle das plantas daninhas nas melhores condições de aplicação dos defensivos e nos estágios mais susceptíveis.

É claro que é fundamental que o agricultor consiga, antes de tudo, mapear e identificar as plantas daninhas existentes em sua lavoura e, assim, adotar os ingredientes ativos com os mecanismos de ação mais efetivos. Isto é fundamental, já que a escolha de diferentes mecanismos de ação dentro do mesmo ciclo da cultura pode auxiliar na redução das plantas daninhas resistentes.

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