Tratamento Industrial de Sementes reflete no resultado final da lavoura

17.09.2015 | 20:59 (UTC -3)
Abrates

As atividades no terceiro dia do 19º Congresso Brasileiro de Sementes se encerraram com a mesa redonda “Tratamento Industrial de Sementes (TIS)”, coordenada pelo representante da Sementes Adriana e diretor vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS), Jorge Soares.

Participaram também, Ademir Assis Henning, da Embrapa Soja, que falou sobre os aspectos técnicos sobre o TIS; Mariângela Hungria da Cunha, da Embrapa Soja, que abordou a pré-inoculação com Bradyrhizobium e o tratamento de sementes de soja; e André Felipe Peralta da Silva, coordenador técnico de Sementes e Mudas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que apresentou os aspectos legais recentes referentes ao TIS.

Jorge Soares explicou que o TIS nada mais é do o processo de aplicação de produtos para controle de patógenos e insetos nas sementes, realizado pelas empresas produtoras. De acordo com ele, atualmente, no Brasil, a adoção desse processo é superior a 35% e, aos poucos, esse número vem aumentando.

“Os agricultores estão percebendo que além das exigências legais, há ganhos relacionados à logística e à qualidade do tratamento – o que reflete no resultado final das sementes no campo”, explicou.

Segundo Soares, é importante discutir o assunto, pois o processo influencia “diretamente na qualidade das sementes e além de envolver manuseio químico, interação com pessoas e com meio ambiente, existem também aspectos culturais, de tradição e interesses comerciais envolvidos”.

Além disso, “há quem fomente o uso do tratamento na fazenda, aplicado diretamente pelo agricultor, em muitos casos, sem os devidos cuidados com as pessoas envolvidas no processo e com o ambiente”, alertou.

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