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Para que todo o potencial produtivo da cultivar seja alcançado, é fundamental o uso de sementes de alto vigor e que estas sejam protegidas. Pragas e doenças que estão no solo podem comprometer o estabelecimento da lavoura e consequentemente o resultado da safra, por isso, é necessário um tratamento de sementes muito bem feito.
Levantamento realizado pela ATTO Sementes aponta que o tratamento realizado de forma industrial é mais eficiente, preciso e seguro que os feitos nas propriedades. “Quando o agricultor trata na fazenda, existem dificuldades relacionadas a regulagem correta das máquinas e preparação das receitas, falta mão de obra qualificada e a consequência disso pode ser uma variação muito grande na dosagem aplicada ou danos mecânicos causados na semente. Há casos de ter o dobro da dose e outros que chegam a menos de 80% do ideal. O dobro da dose, além de gastar dinheiro desnecessariamente, pode causar uma fitotoxicidade na semente, e a falta da dose pode não proteger no momento que precisa”, explica o diretor comercial do Grupo ATTO, Marcelo Laurente.
Quando o tratamento industrial de sementes (TSI) é realizado, a precisão na dosagem é muito grande. São realizadas coletas de sementes tratadas nas fazendas dos agricultores do cerrado com objetivo de avaliar a qualidade do tratamento, comparando amostras tratadas na fazenda (on farm) com as tratadas industrialmente (TSI). Se detecta uma variação média de 45% na dose do tratamento on farm, enquanto nas amostras oriundas do TSI foi de apenas 7%, ou seja, mais de seis vezes mais preciso. “Já no Escud, a tecnologia de tratamento industrial de sementes do Grupo ATTO, o nível de assertividade tem sido ainda maior, em média, a variação na última safra foi de aproximadamente 2%. O tratamento industrial é um investimento que o agricultor faz para proteger melhor suas sementes”, reforça Laurente. Na ATTO Sementes, estão disponíveis ao agricultor 20 receitas diferentes de TSI com os principais produtos do mercado, conseguindo, assim, atender os diferentes perfis de agricultores das diferentes regiões do Brasil.
Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontam que a média de gastos com o tratamento de sementes de soja, ao longo de dez anos de análises, representou apenas 2,2% do custo total investido na produção de lavoura de soja.
No tratamento, produtos são aplicados na semente para protegê-la contra fungos ou pragas, para que todo o potencial do grão seja alcançado. Fungicida e inseticida são os principais produtos que se aplicam, mas também há micronutrientes, inoculantes, enraizantes, entre outros.
Além da quantidade certa de ingredientes ativos, a semente deve ter toda a sua superfície bem coberta, distribuída e equilibrada, garantindo uniformidade e evitando danos. “O tratamento industrial é mais efetivo porque, primeiramente, é usada a melhor tecnologia, específica para isso, e, segundo, porque têm à disposição profissionais altamente capacitados durante o processo. Na fazenda, tudo isso é mais difícil, na hora do plantio o agricultor não pode perder tempo, assim, não é incomum ocorrer erros de produto ou de dosagem e ter problemas”, explica o diretor comercial.
O tratamento de sementes é feito com defensivos agrícolas. Durante o processo, o colaborador da propriedade fica em contato com esses produtos e precisa estar com todos os EPIs para estar seguro e evitar uma intoxicação. “Com o tratamento industrial, essa etapa é evitada e também traz facilidade logística para ele. Dependendo da combinação de produtos, a semente já vem pronta para o plantio”.
Na ATTO Sementes também são feitos testes de compatibilidade entre a genética e as receitas. Todos os lotes de defensivos agrícolas utilizados no processo são testados para garantir que não haja nenhuma contaminação que possa comprometer a qualidade de semente. “Ao final do processo, as sementes tratadas passam novamente por uma bateria de testes de qualidade, garantindo que, ao chegar na fazenda, o agricultor pode realizar seu plantio sem preocupações”, conclui Laurente.
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