Soja é tema de simpósio promovido pela USP/Esalq
O evento reúne nomes que são referência nacional para discutir temas relacionados ao mercado e à tecnologia de produção do grão
Cada brasileiro consumiu 4,9 kg de café torrado ou 6,12 kg de café verde em 2015, o que implicou num total de mais de 20 milhões de sacas de consumo do café no mercado interno. A previsão é de crescimento para 2016, devendo chegar a 21 milhões de sacas, segundo a Associação Brasileira do Café – ABIC. Para atender ao crescimento do consumo, o cafeicultor busca novos recursos que aumentem a produtividade e a qualidade do seu café, elevando assim sua competitividade. Nesse sentido, a Tradecorp do Brasil apresenta ao cafeicultor sua estratégia nutricional para o café de sequeiro, mas que pode também ser aplicada em lavouras irrigadas. A estratégia consiste em uma gama de biofertilizantes especiais, que elevam a produtividade da cultura bem como a qualidade dos grãos produzidos, pois atua durante todo o ciclo, tanto no desenvolvimento vegetativo da planta como na fase do florescimento, fixação e enchimento dos grãos. É a Gama Phylgreen, que será apresentada durante os três dias da Femagri, que acontece de 16 a 18 de março, em Guaxupé (MG), promovida pela Cooxupé, maior cooperativa de café do país. De acordo com o engenheiro agrônomo Márcio Domingues, doutor em Fisiologia Vegetal pela Unesp-Botucatu, a pós-colheita é um momento crucial, que demanda a recuperação da planta para a manutenção das folhas e por consequência, a manutenção de suas reservas nutricionais ao longo do período que antecede a florada. “A Gama Phylgreen é considerada um manejo excelente para esta fase bem como para o pré-florescimento, florescimento e desenvolvimento dos chumbinhos. Seus constituintes acarretarão na redução do estresse, capaz de manter o cafeeiro em plena atividade fotossintética e enfrentar as condições adversas durante e após cada fase com maior acúmulo de reservas¨, afirma Domingues.
Café de sequeiro exige nutrição diferenciada
Os cafezais sem irrigação passaram por um período de estresse durante a estiagem de 2015, com alterações em seu metabolismo, tornando seu desenvolvimento muito mais lento. Com o retorno do período chuvoso, faz-se necessário oferecer uma nutrição que auxilie a planta a acelerar o metabolismo para se recuperar. “Por isso, é preciso substâncias que atuem para reduzir o estresse das plantas provocado pela falta de água, que podem ser aplicadas no solo ou via folha. São compostos como os ácidos húmicos e fúlvicos, oriundos da degradação da matéria orgânica, extratos de algas marinhas, aminoácidos, poliaminas, entre outros”, detalha o Engenheiro Agrônomo, Ricardo Teixeira, doutor em Fisiologia Pós-Colheita pela Unicamp. Segundo ele, o grande problema é que, nos dois últimos anos, a seca veio acompanhada da alta temperatura por um período muito longo e baixa umidade relativa do ar. “Então, são três fatores de estresse que ocorrem ao mesmo tempo, e uma planta que tem uma condição de boa nutrição sofre menos, do que as que são mal nutridas”, garante Teixeira. Por isso, a indicação é: nutrir corretamente e, simultaneamente, utilizar substâncias que tenham este efeito no metabolismo do cafeeiro para reduzir o estresse especialmente pela falta d'água, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar.
Serviço
15ª Edição da FEMAGRI
Data: 16 a 18 de março
Abertura Oficial: dia 16, às 10h.
Horário: das 08h às 18h
Local: Av. Vereador Nelson Elias, 1300b - Bairro Japy, Guaxupé/MG
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