No período de 18 a 20 de julho consultores e pesquisadores da Tropical Melhoramento & Genética (TMG), junto com técnicos e produtores, estiveram em lavouras de algodão no Médio Norte de Mato Grosso e verificaram de perto os principais desafios enfrentados nesta safra. Os profissionais passaram pelos municípios de União do Sul, Porto dos Gaúchos, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Tapurah, contemplando áreas comerciais com plantio de cultivares TMG nas regiões Médio Norte Norte (MNN), Médio Norte Sul (MNS) e Médio Norte Centro (MNC).
Além da difusão do posicionamento técnico do portfólio de algodão da TMG, o tour promoveu o compartilhamento de experiências adquiridas em mais uma safra, entre desafios e resultados vivenciados pelos cotonicultores do Médio Norte. De modo geral, o período de chuvas se estendeu e, com isso, houve alongamento do ciclo da cultura do algodão. De acordo com Luis Antônio Faeda, supervisor técnico de Algodão da TMG, este cenário foi benéfico para as cultivares que foram plantadas mais tarde porque completaram o ciclo nas maçãs do ponteiro (terço superior). “Este é o caso da TMG 42WS, TMG 43WS, TMG 47B2RF e TMG 44B2RF”, coloca.
Por outro lado, ele explica, a extensão das chuvas também causou perdas por apodrecimento do baixeiro (terço inferior) nas cultivares plantadas mais cedo, principalmente os plantios em safra normal. “Neste caso, a cultivar TMG 81WS se destacou nessas condições por sofrer menos com esse apodrecimento, em razão da sua arquitetura de planta e seu ótimo potencial de recuperação no terço superior (ponteiro) ”, define o supervisor.
O engenheiro agrônomo Marcos Marchioro, consultor de Desenvolvimento de Mercado da TMG no Médio Norte, acrescenta que as áreas de plantio de algodão na região devem aumentar nas próximas safras, com a entrada de grandes grupos de áreas expressivas, além do acréscimo de hectares por parte dos produtores já tradicionais na região e, ainda, de novas áreas. “Nota-se baixo estímulo para a cultura do milho devido a fatores econômicos, favorecendo o aumento de área para o algodão”, pontua.
Neste contexto, a TMG conta com a cultivar TMG 81WS, com sua aptidão para área de primeiro ano de plantio de algodão, pois apresenta rusticidade e tolerância a solos com perfis de fertilidade em construção, além de ser tolerante ao nematoide Meloydogine incógnita (galhas). “É indicada para plantio em safra normal e abertura de segunda safra”, esclarece o consultor.
Outro importante benefício das cultivares TMG é a Tecnologia RX, desenvolvida pela empresa e única no mundo. A tecnologia promove a tolerância à Ramulária, a principal doença da cultura do algodoeiro, com redução expressiva do número de aplicações de fungicidas, promovendo mais segurança no manejo da cultura. As cultivares TMG 42WS, TMG 43WS, TMG 47B2RF e TMG 44B2RF (pré-lançamento) apresentam a Tecnologia RX e também se destacam pelos altos tetos produtivos e excelente qualidade de fibra.
Participaram do tour os consultores da TMG, Marcos Marchioro (Médio Norte Norte) e Cézar Barreto (Médio Norte Centro), o supervisor Luis Antônio Faeda, os pesquisadores do Melhoramento Genético de Algodão da TMG, Eduardo Kawakami, Rafael Zeni, Vinícius Ferreira e José Antônio da Costa, além técnicos e produtores das fazendas visitadas.