Tocantins ganha nova central de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas

A unidade gerida pelo inpEV dará a destinação ambientalmente correta às embalagens e sobras pós-consumo

23.02.2024 | 13:50 (UTC -3)
Paulo Junior
Foto: divulgação
Foto: divulgação

Os municípios de Cariri e Gurupi, no Tocantins, contam com uma nova Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Defensivos Agrícolas, gerida pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), entidade gestora do Sistema Campo Limpo. A unidade, que entrou em operação hoje, atende dez municípios da região e tem capacidade inicial de receber 500 toneladas de embalagens por ano.

Com a nova central, Tocantins passa a somar seis unidades de recebimento ligadas ao Sistema, sendo três centrais e três postos de recebimento. A inauguração vem para atender um aumento da demanda motivado pela expansão da atividade agrícola que o Estado vivencia. Em 2023, Tocantins foi responsável pela destinação ambientalmente correta de 1.227 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas.

A nova central fica entre os municípios de Cariri e Gurupi, às margens da BR-153 (Rodovia Transbrasiliana). Além dessas duas cidades, a unidade atende também aos municípios de Peixe, Formoso do Araguaia (Posto), Alvorada, Aliança do Tocantins e entre outros municípios do Sul do Tocantins.

“O Tocantins é o Estado com o maior potencial de crescimento em área plantada do Brasil, com aumento anual próximo a 10%. Com isso, há um aumento na devolução de embalagens vazias de defensivos. Essa nova central vem suprir uma necessidade da região e melhorar essa estruturação de recebimento das embalagens pelos agricultores”, destaca Harthimes Gomes, Gerente Regional de Operações do inpEV.

Centrais de recebimento de embalagens 

As centrais de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas são unidades com área mínima de 160 m2, geridas por associações de distribuidores, cooperativas ou pelo inpEV. 

São responsáveis pelo recebimento de embalagens lavadas e não lavadas; inspeção e classificação das embalagens entre lavadas e não lavadas; emissão de recibo confirmando a entrega das embalagens pelos agricultores; compactação das embalagens por tipo de material; e emissão de ordem de coleta para que o inpEV providencie o transporte para o destino (reciclagem ou incineração).

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