TMG lança novas cultivares transgênicas de algodão com tecnologia WS

03.07.2013 | 20:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

A Tropical Melhoramento & Genética (TMG), em parceria com a Fundação MT, está disponibilizando aos cotonicultores do Brasil cultivares de algodão transgênicas WideStrike, WS, (resistente às lagartas) e B2RF (resistente às lagartas e ao Roundup). São cinco novos materiais disponíveis comercialmente para a safra 13/14 com a tecnologia WS. E na próxima safra será a vez da demonstração dos materiais B2RF, que chegarão ao mercado em 14/15. “As novas cultivares vem dotadas de biotecnologia que conferem ao cotonicultor agregar valor com altas produtividades e baixo custo de manejo da cultura”, destaca o melhorista de algodão da TMG, Paulo Hugo Aguiar.

A resistência às lagartas presente nas novas cultivares transgênicas de algodão possibilitará a redução no uso de produtos químicos. Se para o controle das pragas do algodoeiro em lavoura convencional é feito com 15 a 20 aplicações de inseticida, na transgênica poderá ser usado apenas de três a cinco. “Não temos dúvida sobre os benefícios da transgenia no Brasil e no mundo, tanto para o produtor, quanto para o trabalhador e para o meio ambiente”, explica Aguiar.

As vantagens da tecnologia WS já estão sendo comprovadas por produtores que experimentaram plantar na safra passada. O gerente da Fazenda São Caetano, em Primavera do Leste - MT, Carlos Roberto de Paiva, tem uma avaliação muito positiva. “Reduzimos o uso de defensivos agrícolas e ainda tivemos maior tranquilidade na condução da lavoura com menor risco de perda de produtividade por danos de lagartas”, conta.

O desenvolvimento das cultivares foi realizado por um conjunto de empresas. A TMG foi responsável pelo estabelecimento das parcerias, acompanhamento na integração ou incorporação do novo gene, seleção prévia por meio de marcadores moleculares para dar agilidade ao processo e também introdução das cultivares no mercado através de licenciamento e multiplicação. Já o desenvolvimento do gene WideStrike foi feito pela pela Dow AgroSciense e o gene B2RF pela Monsanto. A Fundação MT participou com a aplicação dos testes em diversos ambientes avaliando a capacidade de cada matéria e fazendo a seleção das melhores opções de acordo com demanda do produtor.

A TMG preconizou nestas novas cultivares desenvolver materiais altamente produtivos com um índice de sanidade elevado, qualidade de fibra e ainda adaptados ao cultivo mecanizado. São eles:

TMG 11 WS - Super precoce, para fechamento de plantio, com baixa exigência de regulador e plantio em solos férteis.

TMG 41 WS - Ciclo médio, resistente à ramulária, para plantio no meio (da janela de plantio), com média exigência de uso de regulador e plantio em solos férteis.

TMG 42 WS - Ciclo médio, resistente à ramulária, para plantio no meio(da janela de plantio), com baixa exigência de uso de regulador e plantio em solos férteis.

TMG 81 WS - Ciclo tardio, com tolerância à nematoides, para abertura de plantio, com alta exigência de uso de regulador e plantio em solos férteis.

TMG 82 WS - Ciclo tardio, com tolerância à nematoides, para abertura de plantio, com alta exigência de uso de regulador e plantio em solos férteis.

Os novos materiais já estão disponíveis ao produtor. Para o Mato Grosso o acesso é por meio dos multiplicadores licenciados da TMG que produzem semente de algodão (Sementes Bom Futuro, Sementes Girassol, Sementes Tropical e Sementes Bom Jesus). Para os demais estados o acesso às sementes será através da Syngenta, empresa parceira na distribuição dessas cultivares.

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