Como funcionam as tecnologias para controle de emissão de poluentes no agro
Como as principais tecnologias para controle de emissão de gases poluentes no mercado agrícola brasileiro funcionam e auxiliam na redução da poluição dos motores a diesel
Os processos para uma agricultura eficiente estão cada vez mais desenvolvidos, tecnificados e controlados. Tem-se maior confiabilidade nos dados gerados no campo e nas operações agrícolas e, como resultado, temos análises e tomadas de decisão mais eficazes. Nos sistemas convencionais as aplicações possuem pouco ou nenhum controle da quantidade de produto aplicada, o que gera desperdício e perda de produtividade.
Os equipamentos tecnológicos instalados no maquinário facilitam o dia a dia no campo e trazem resultados ainda mais precisos e econômicos nas aplicações. Através de um único módulo pode-se controlar diferentes produtos, líquidos e/ou granulares. E por oferecer uma solução tanto para grãos como para cana-de-açúcar, o módulo de controle de taxa e seções Raven RCM é destinado a aplicações em pulverizadores, distribuidores de sólidos, plantadoras e aplicadores de vinhaça.
No plantio, ao utilizar o módulo Raven RCM junto a motores hidráulicos e embreagens é possível realizar o corte por seção ou linha a linha. Já o uso com motores elétricos proporciona, além do corte linha a linha, a compensação em curva, o que possibilita alterar o giro do disco do prato de distribuição de sementes. O resultado é um plantio mais uniforme com a distribuição das sementes no espaçamento desejado em toda área de plantio, inclusive em curvas realizadas, além da redução da sobreposição. Emparelhado ao SGM, módulo de singularidade responsável pelo monitoramento linha a linha das sementes, obtém informações importantes como a média de sementes plantadas por hectare, espaçamento entre sementes e porcentagem de falhas, que contribuem ainda mais com a obtenção de melhores resultados no plantio.
Nas aplicações líquidas, o Raven RCM possibilita realizar o corte de até 16 seções acrescidos dois bicos de cerca, caso necessário. No cultivo da cana-de-açúcar, a fertirrigação da vinhaça, resíduo líquido de atividades do setor sucroalcooleiro, em muitos casos é realizada com carretas. Ao trabalhar com o módulo Raven RCM o processo das aplicações é otimizado, a deriva é reduzida, têm-se corte por seções e taxa fixa ou variável. O subproduto da cana é reaproveitado de forma mais eficiente, contribuindo para o meio ambiente. Já na aplicação de sólidos controlam-se os discos distribuidores, as seções e os produtos, sendo possível ainda a leitura da balança. Um controle mais preciso nas aplicações proporciona mais qualidade, economia e resultados satisfatórios.
É possível mover o RCM de uma máquina para outra de forma prática, pois o módulo é fixado por ímãs que facilitam essa movimentação. Além disso, o Raven RCM consegue armazenar até oito perfis de aplicação, sendo possível o controle de taxa para líquidos, sólidos e plantio com uma mesma ECU. Outra característica do módulo é a possibilidade de copiar o perfil de um RCM para outro RCM.
O módulo de controle de taxa e seções RCM possui níveis de desbloqueios, o que o torna escalável. Para aplicações líquidas e sólidas, o monitoramento de até cinco produtos utiliza-se o level 0, já para o controle de um produto com desligamento de seções utiliza-se o level 1, se houver necessidade de controlar mais produtos, recomenda-se o level 2, que controla até cinco produtos com desligamento de seções.
No sistema convencional, a aplicação de vinhaça ocorre por meio do carretel enrolador, equipamento que funciona por aspersão e pode operar em diferentes relevos, não há controle de taxa nem corte de seção e ocorre alta deriva. Outra opção utilizada é o caminhão tanque com a barra traseira para irrigação, em que a vazão é desuniforme e também não há controle da aplicação. A vinhaça é o resíduo da destilação fracionada do caldo de cana-de-açúcar fermentado na obtenção do etanol, para enriquecer esse resíduo são adicionados nutrientes químicos, que juntos compõem o adubo líquido utilizado pelas usinas. A vinhaça utilizada possui ótimo desempenho como fertilizante, pois fornece nutrientes para o solo, sendo utilizada com frequência nas áreas de cultivo, porém para uma aplicação correta, que seja efetiva e que não prejudique o meio ambiente, é necessário fazer o controle da quantidade aplicada.
Outra dificuldade no modo convencional de aplicação de vinhaça é de ter o real controle de áreas já aplicadas, ou seja, o total de área coberta. E por essa razão, a falta desse controle não impediria, por exemplo, que uma carreta entrasse na mesma área duas vezes. Causando desperdício de tempo e produto, aumentando assim os custos de operação.
O sistema fornece corte de seção, redução por excesso de produto lançado no campo sem um devido controle, otimização do uso da vinhaça, com maior controle das taxas de aplicação. Resultando em um real controle de área aplicada e o total de cobertura realizada.
Junto ao monitor CR7, o RCM fornece documentação e taxa variável de até cinco produtos. O CR7 é um computador de campo de sete polegadas, que possui telas personalizáveis de trabalho, configurações facilmente acessíveis, ISO UT (Terminal Universal) e os recursos de controle de tarefas fazem desse dispositivo uma opção plug-and-play. O CR7 é compatível com transferência de arquivos do sistema de telemetria Slingshot e suporte remoto, além de piloto elétrico e piloto hidráulico Raven.
A aplicação ocorre via distribuidores, esses caracterizam-se como corretivos a lanço, corretivos em faixa, linhas individuais, orgânicos sólidos, entre outros. Por exemplo, nos distribuidores de esteira, a regulagem da dose aplicada ocorre por meio da variação de velocidade da esteira, bocal de saída e velocidade de deslocamento da máquina. Já os aplicadores por gravidade utilizam força centrífuga para a distribuição. Não há uniformidade na aplicação, e para se trabalhar com taxa variável a regulagem no distribuidor é realizada manualmente, o controle das informações do processo ocorre de forma imprecisa. Uma vez que um distribuidor é ajustado manualmente, pois não possui controle de taxa automático para a realização das aplicações em campo, torna-se obrigatório o RPM de máquina e velocidades constantes, o que, na prática, é quase impossível devido a fatores como topografia de terreno.
Nas aplicações sólidas é possível controlar até quatro produtos e quatro seções, controla-se os discos distribuidores e também a leitura de células de carga quando disponível.
Junto ao monitor Viper 4+, o RCM fornece documentação e taxa variável de até dez produtos. O Viper 4+ integra-se a toda linha de produtos da Raven em uma plataforma conectada que oferece tela touchscreen de 12.1”, eficiente e intuitiva com interface estilo tablete, de fácil utilização. É possível personalizar o Viper 4+ por usuário e máquina. Protocolo Isobus de comunicação, o que significa a possibilidade de trabalhar com equipamentos e dispositivos de diversas marcas. Fácil configuração de trabalho, menos toques e maior eficiência permitem recursos extraordinários de gerenciamento de dados.
No sistema convencional, a máquina é calibrada para que a distribuição ocorra dentro de uma velocidade constante e o rodado é utilizado para tocar os mecanismos de distribuição, por meio de catracas e correntes interligadas. O que obriga o operador e a máquina a manterem uma velocidade constante durante a semeadura, que de alguma forma impacta no objetivo dos resultados. A falta de controle e monitoramento durante o plantio, pode resultar na sobreposição e aplicação desuniforme, o que impacta diretamente na plantabilidade e como consequência na produtividade. Outros pontos que impactam diretamente na janela de plantio e nos resultados são a manutenção e o cuidado com o maquinário, sendo importante averiguar possíveis entupimentos de linhas de plantio e/ou ausência de insumos nos reservatórios. Esses fatores podem fazer com que o operador percorra longos trechos no campo sem saber que os insumos acabaram alguns metros atrás, ou que uma ou mais linhas estão entupidas, a falha aparecerá apenas quando a germinação ocorrer.
O RCM proporciona também o controle de até 32 embreagens e assim realiza o controle on/off das linhas de plantio. Para os casos onde necessita-se controlar motores hidráulicos, é possível até quatro, e nos casos de uso de motores elétricos, a possibilidade é de até 16 com compensação em curva.
Na prática, utiliza-se um módulo de RCM junto a uma plantadora de 12 linhas com quatro motores hidráulicos e 12 embreagens ou com 16 motores elétricos para o desligamento linha a linha. Já para 60 linhas com embreagens utilizam-se dois módulos do RCM.
Para obter o monitoramento no plantio, utiliza-se o level 0, já para o controle de um produto com desligamento de 16 seções com embreagens utiliza-se o level 1; se houver necessidade de controlar mais produtos, recomenda-se o level 2, que controla até cinco produtos com desligamento de 16 seções com embreagens e suporte para balanças; a compensação em curva e o controle de até 32 seções com embreagens são habilitados no level 3. Com o uso dessa tecnologia proporciona-se maior qualidade e uniformidade de plantio.
• Controla até cinco produtos, entre líquidos e granulares;
• Navegue e gerencie facilmente vários produtos, perfis e dados de sensores;
• Testes de diagnóstico e leitura para calibrar facilmente, ajustar e solucionar problemas do sistema;
• Compatibilidade com monitores ISOBUS e Controladores de Tarefas;
• Corte de seção linha-a-linha até 32 linhas por módulo em plantadoras;
• IP 67 para as condições ambientais mais severas;
• Suporte multilíngue;
• Possibilidade de mover entre máquinas através de suporte magnético que facilita a remoção do RCM da máquina;
• Configuração personalizável da tela de execução com base nas preferências do operador para mostrar os dados mais relevantes durante a operação.
• Sistema com excelente custo-benefício;
• Acesso fácil às configurações disponíveis a partir de qualquer página;
• Simplicidade através das opções de configurações agrupadas;
• Escalável: Desbloqueie as funcionalidades conforme necessário, como o Task Controller (controlador de tarefas para corte automático de seções) e Taxa Variável para uso de mapa de prescrição;
• Personalizável: Possibilidade de adicionar atalhos para as configurações mais utilizadas e Widgets no layout de trabalho;
• Pronto para o Slingshot, possui transferência de arquivos, suporte remoto e atualizações de softwares via internet;
• Compatibilidade com dispositivos Isobus;
• Sistema de orientação: Barra de luz e diferentes sinais de correção de acordo com a necessidade.
• Controle de até dez produtos;
• Orientação vertical e horizontal
• Quatro entradas para câmeras que podem monitorar os níveis do reservatório, pontos cegos, operação e outros;
• Tempo de inicialização rápido (aprox. dez seg.) otimizando seu tempo para o trabalho;
• Personalização por usuário e por máquina;
• Configuração de perfis de máquinas e produtos;
• Compatibilidade com dispositivos Isobus;
• Pronto para o Slingshot, transferência de arquivos, suporte remoto e atualizações de softwares via internet.
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