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De 1º a 3 de outubro, o Riocentro, no Rio de Janeiro, recebe a segunda edição do Rio+Agro 2025, fórum internacional que discute como unir produtividade agrícola e sustentabilidade ambiental. Entre os destaques do evento, a GreenLight Biosciences apresentará os avanços de sua tecnologia de RNA de interferência (RNAi), considerada uma das inovações mais promissoras no manejo agrícola.
No primeiro dia, às 16h15, Areadne Zorzetto, diretora de Marketing e Vendas da empresa para a América Latina, ministrará a palestra “Do dsRNA ao campo: o papel transformador do RNAi no agro sustentável”. Já em 2 de outubro, às 11h15, a gerente de Assuntos Regulatórios Latam, Juliana Pelegrino, discutirá os desafios e as estratégias para viabilizar a tecnologia no mercado latino-americano.
Segundo Areadne, o agronegócio enfrenta pressões crescentes para produzir mais com menor impacto ambiental, e o RNAi pode contribuir de forma decisiva nesse processo. “Trata-se de um mecanismo natural que atua de forma seletiva contra pragas, preserva organismos benéficos e se degrada rapidamente no ambiente”, explica.
A executiva destacará ainda como a plataforma de produção escalável da GreenLight garante viabilidade comercial à tecnologia, unindo custos competitivos, qualidade e potencial de transformação. Entre os exemplos práticos estão as soluções Calantha e Norroa, já registradas e comercializadas nos Estados Unidos.
O Brasil e a América Latina são vistos pela companhia como estratégicos para a expansão da tecnologia. A diversidade de pragas, o clima tropical e o protagonismo regional em sustentabilidade criam condições favoráveis para a adoção do RNAi no campo.
“Nosso propósito é transformar ciência em soluções acessíveis para os produtores. O RNAi representa uma alternativa real para trazer inovação e sustentabilidade ao agro”, reforça Areadne.
Embora promissora, a tecnologia ainda enfrenta barreiras regulatórias no Brasil. Segundo Juliana Pelegrino, não existe hoje um marco específico para produtos baseados em RNA, o que gera lacunas interpretativas nos processos de avaliação.
Para avançar, a GreenLight tem promovido diálogo técnico com autoridades, apresentando dados científicos sobre segurança ambiental e humana. “A construção de um marco regulatório será essencial para dar previsibilidade e consolidar a adoção da tecnologia no Brasil e na região”, afirma Juliana.
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