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Com uma visita a duas cooperativas de produtores nesta sexta-feira, dia 23, termina a primeira etapa do curso sobre produção e processamento de mandioca para técnicos de El Salvador e Venezuela coordenado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas – BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e viabilizado pela Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores.
Os cinco técnicos do Instituto Nacional de Investigações Agrícolas (Inia), da Venezuela, e os três do Centro Nacional de Tecnologia Agropecuária e Florestal (Centa), de El Salvador, vão até a Cooperativa dos Produtores de Amido de Mandioca do Estado da Bahia (Coopamido) no município de Laje – onde vão conhecer a mecanização e a indústria do amido – e a Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan) – onde vão conhecer o sistema de ensino e a técnica de multiplicação rápida.
Segundo o pesquisador Márcio Eduardo Canto Pereira, do Núcleo de Relações Internacionais da Embrapa, e um dos coordenadores do curso, os técnicos demonstram bom nível de conhecimento da cultura e apresentam grande interesse em aprender sobre o manejo da cultura no Brasil, as formas de processamento da mandioca e também sobre melhoramento genético. “Uma exposição da situação da mandiocultura naqueles países, apresentada pelos próprios participantes, revela possibilidades de cooperação mútua e de contribuição efetiva da Embrapa Mandioca e Fruticultura nesse processo”, afirma Márcio.
Na Embrapa Mandioca e Fruticultura, os técnicos receberam informações sobre cadeia agroindustrial da mandioca no Brasil: situação atual, perspectivas de mercado e limitações, manejo e conservação do solo na cultura da mandioca, manejo fitotécnico na cultura da mandioca, restrições fitossanitárias e alternativas de controle (pragas e doenças), processamento, melhoramento genético e usos múltiplos da manipueira.
O treinamento, coordenado também por Francisco Laranjeira e organizado pelos pesquisadores Carlos Estevão Cardoso e Saulo Oliveira, vai até o dia 28 somente para o grupo da Venezuela, que vai se deslocar para a região de Maringá, no Paraná, para visitar lavouras e indústrias de processamento, com o acompanhamento do pesquisador Marco Rangel, que coordena as atividades relacionadas a pesquisa e transferência de tecnologia em mandioca na região Centro-Sul do país.
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