Syngenta utiliza embalagens de resina reciclada para armazenar defensivos agrícolas

Identificados pelo selo ECO TRIEX, recipientes sustentáveis se conectam aos compromissos de redução de carbono nas operações da empresa em 50% até 2030

19.04.2021 | 20:59 (UTC -3)
Fran Batista

Pioneira em apoiar e adotar os produtos reciclados do Sistema Campo Limpo (programa de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas), a Syngenta foi uma das primeiras empresas do setor de agroquímicos a utilizar em sua operação recipientes de defensivos agrícolas fabricados a partir de resina reciclada de embalagens que armazenavam ingredientes semelhantes.

A utilização dessas embalagens recicladas, identificadas pelo selo ECO TRIEX, conecta-se aos compromissos do Plano de Agricultura Sustentável da Syngenta, entre os quais destacam-se a redução da intensidade de carbono das operações da empresa em 50% até 2030, a contribuição com a meta do Acordo de Paris sobre mudança climática e a adesão ao compromisso da SBTi de impedir um aumento da temperatura global acima de 1,5 °C.

“Em 2020, um terço dos recipientes utilizados pela Syngenta foram feitos de resina reciclada, entre os quais os com o selo ECO TRIEX. Neste ano, o objetivo é incrementar ainda mais o consumo de resina reciclada”, ressalta o diretor de Operações Supply Brasil da Syngenta, Jorge Buzzetto. Segundo o executivo, além dos compromissos que visam a redução de emissões e controle da temperatura global, o Plano de Agricultura Sustentável da Syngenta traz a meta de lançar duas tecnologias disruptivas a cada ano para auxiliar os produtores a enfrentar as mudanças climáticas.

“Com isso, a empresa tem como objetivo contribuir para a aceleração da inovação para os agricultores e redução de impactos ambientais; intensificar o trabalho para que a agricultura seja neutra em carbono; promover a segurança e a saúde das pessoas; e estabelecer parcerias estratégicas”, completa.

Redução de emissões

Por concretizar o conceito de economia circular, o Sistema Campo Limpo – programa que tem o inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) como entidade gestora – gera vários benefícios ambientais, entre eles a redução de emissões de gás carbônico equivalente (CO₂e). Isso acontece porque de cada 100 embalagens recebidas pelo programa, 94 são recicladas, tanto transformadas em resinas para artefatos diversos, quanto usadas como matéria-prima para a fabricação de novas embalagens de defensivos agrícolas (Ecoplástica) e tampas (Ecocap), fabricadas pela recicladora Campo Limpo, que desenvolveu o selo ECO TRIEX.

O Sistema superou o marco de 600 mil toneladas de embalagens vazias encaminhadas para destino ambientalmente adequado, desde 2002. Com isso, evitou que mais de 820 mil toneladas de CO₂e fossem despejadas na atmosfera. O volume equivale a aproximadamente 15,5 mil viagens de caminhão ao redor da Terra.

“A parceria estratégica com o inpEV e a Campo Limpo, entre outras, assim como a utilização de embalagens de cunho sustentável, estão no cerne dos valores e compromissos da Syngenta com a sustentabilidade, os quais buscam uma agricultura equilibrada por meio da harmonia entre os pilares econômico, social e ambiental”, destaca Buzzetto.

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