Parlamentares finlandeses conhecem pesquisas de biotecnologia da Embrapa
A Syngenta anuncia a contratação de Jorge Alberto da Silva para o cargo de Diretor de Melhoramento em Cana. É mais um passo da empresa na busca da excelência no setor de cana.
Engenheiro agrônomo, formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela ESALQ e Doutor em Melhoramento de Plantas e Biologia Molecular pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, Jorge da Silva é reconhecido como um dos melhores especialistas em melhoramento de cana no mundo. Nos últimos oito anos, ele se dedicou a pesquisas e desenvolvimento de projetos, como Líder do "Sugarcane Project", no departamento de Solo e Ciência da Plantação da Texas A&M University TAES - Weslaco Center, nos Estados Unidos. Ele foi reconhecido por sua excelência em pesquisa e condecorado pelo Governo desse país. Com sua vasta experiência na área, Jorge retorna ao Brasil para integrar o time da Syngenta e contribuir para o desenvolvimento do mercado nacional de cana.
"Jorge tem uma habilidade única e reconhecida no mercado em biologia molecular da cana. Nosso objetivo é levar ao mercado os marcadores moleculares associados à características agronômicas de interesse em cana-de-açúcar desenvolvidos nos laboratórios da Syngenta. A contratação de Jorge está alinhada com a nossa estratégia em liderar a oferta de soluções em cana para o mercado brasileiro e mundial", afirma o Diretor Mundial de Pesquisa e Desenvolvimento em Cana, Ian Jepson, sediado no centro de biotecnologia da Syngenta, nos Estados Unidos.
Em outubro de 2008, a Syngenta anunciou o desenvolvimento de uma nova tecnologia em plantio de cana, chamada Plene, a partir de mudas de cana tratadas com produtos da empresa. A inovação da Syngenta poderá aumentar a produtividade em 5 a 15 toneladas por hectare, com uma redução de custos de plantio de aproximadamente 15% nessa mesma área. A tecnologia deve ser lançada em 2010 e tem um potencial de mercado de $300 milhões por ano até 2015. A contratação de Jorge da Silva vem complementar o desenvolvimento deste projeto com o melhoramento da cana, a fim de disponibilizar cultivares cada vez mais produtivas ao mercado para vencermos os desafios do futuro em biocombustível e bioenergia.
"Desenvolver novas variedades especificamente para a plataforma Plene, adaptadas às mais variadas condições climáticas do Brasil e do mundo representa um grande desafio, mas também uma oportunidade para participar dessa nova era na produção de cana de açúcar. Isso foi o que me atraiu na proposta da Syngenta", afirma Jorge Silva. "De uma perspectiva científica, trata-se de um projeto muito estimulante."
Yeda Timerman
CDN
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