Sementes Agroceres apresenta novidades para milho no Show Rural Coopavel 2013
A Syngenta anunciou nesta quarta-feira (6) na Suíça, os resultados globais obtidos pela empresa em 2012. As vendas totalizaram US$ 14,2 bilhões, o equivalente a um crescimento de 7% em relação a 2011, e o lucro líquido foi de US$ 1,9 bilhão.
Na América Latina houve forte recuperação após as condições de seca que resultaram em queda de vendas no primeiro trimestre e, no Brasil, o destaque foi a integração das equipes comerciais que impulsionou o crescimento do portfólio de sementes, com ganho em participação de milho e soja.
“Em 2012, os preços agrícolas subiram de maneira agressiva, com condições meteorológicas adversas em várias regiões que resultaram em quebras significativas na produção, demonstrando mais uma vez a fragilidade da atual oferta global. Os produtores nas regiões afetadas tiveram que se adaptar rapidamente em relação a decisões de plantio e investimentos, ao mesmo tempo em que tiveram que lidar com desafios constantes como resistência de insetos e ervas daninhas. O forte crescimento nas vendas da Syngenta reflete nossa flexibilidade em prover soluções para as culturas e, cada vez mais, em superar desafios agronômicos por meio de nossas soluções integradas. Temos comprovado que são válidas tanto em regiões desenvolvidas quanto em regiões emergentes, contribuindo para uma taxa de crescimento de 8% e 11%, respectivamente.
Desde o anúncio da nossa nova estratégia há dois anos, nós temos desenvolvido nosso portfólio por cultura. Os resultados já alcançados no campo e o potencial das nossas ofertas integradas nos levaram a aumentar nossa meta de vendas das nossas oito culturas estratégicas para $25 bilhões em 2020. Adicionalmente, no último ano fizemos uma série de aquisições para garantir novas tecnologias. E nós fomos capazes de fazer isso mantendo um forte balanço financeiro conforme evidenciado pelo aumento substancial do dividendo.”
As vendas cresceram em 10% a taxas de câmbio constantes. O volume de vendas aumentou em 7% e os preços subiram 3%. O crescimento reportado de vendas foi de 7% devido à valorização do dólar em relação à maioria das demais moedas.
A taxas de câmbio constantes, o EBITDA aumentou em 17% e a margem do EBITDA (CER) foi de 23,2% (2011: 21,9%). O aumento do lucro reflete o efeito operacional de aumento de volume, crescimento de preços e o reconhecimento de $200 milhões adicionais em royalties do “trait” da DuPont Pioneer, acompanhados por expressiva economia de custos de $198 milhões, resultante do novo modelo integrado de negócios. Juntos, esse elementos superaram o impacto da alta nos custos de matéria prima e do pagamento de $80 milhões no acordo judicial sobre o herbicida atrazina nos Estados Unidos.
A margem reportada foi de 22,2%. O impacto negativo da moeda foi de $235 milhões ou 100 pontos-base.
As despesas líquidas de $147 milhões foram levemente inferiores a 2011 ($165 milhões). A taxa de imposto, sem considerar reestruturação e “impairment”, aumentou em 15%.
O resultado do período, incluindo reestruturação e “impairment”, foi de até 17%. Ganhos por ação, sem considerar reestruturação e “impairment”, aumentaram 15% e chegaram a $22,30.
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