Alltech Crop Science discute as novas tendências do mercado agrícola em evento
O relatório global Visão 2050, iniciativa do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, na sigla em inglês), ganhou uma versão brasileira. O documento nacional, Visão Brasil 2050, foi lançado em 22 de junho, durante a Rio+20, e também servirá para aprofundar os trabalhos que serão realizados na 11ª Conferência das Partes das Nações Unidas (COP 11) da Convenção sobre Diversidade Biológica, de 8 a 19 de outubro, na Índia. “Em relação ao Visão 2050, ele formaliza contribuições específicas do empresariado brasileiro para a construção de uma perspectiva de futuro que congregue desenvolvimento e sustentabilidade”, afirma Karla Camargo, Gerente de Relações Institucionais da Syngenta.
A Syngenta é uma das empresas responsáveis pela elaboração do Visão Brasil 2050, sob direção do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). A edição mundial também conta com a participação efetiva da empresa, pois tem Michael Mack, CEO da Syngenta, como um dos quatro líderes do documento.
Os dois estudos contêm propostas conceituais comuns, mas o texto nacional aprofunda metas de curto, médio e longo prazos considerando o cenário atual do país, característica que favorece a identificação de etapas de trabalho que devem ser adotadas no planejamento estratégico das empresas e do Brasil até 2050.
Durante 15 meses, a Syngenta participou de reuniões e workshops organizados para definir e debater sugestões para a agricultura, um entre os nove setores identificados como prioritários para o cumprimento dos objetivos pretendidos. “Elaboramos propostas compatíveis com a perspectiva de crescimento e desenvolvimento da agricultura brasileira, e o mesmo foi feito com os demais setores. Contemplamos um cenário abrangente para não restringir o documento a uma possível posição unilateral do setor privado”, afirma Karla.
Entre outras diretrizes, o Visão Brasil 2050 traz recomendações para a agricultura. O relatório destaca, por exemplo, a necessidade de priorizar investimentos em inovação, tecnologia e logística, apoiar projetos de fortalecimento da agricultura familiar, aumentar a produção de alimentos sem uma ocupação maior da área cultivada e promover mecanismos de qualificação e/ou certificação das atividades produtivas sustentáveis.
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