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Estudo identificou que o sorgo possui um mecanismo químico de defesa contra a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). A pesquisa mostrou que as larvas do inseto causam menos danos ao sorgo e apresentam menor ganho de peso quando alimentadas com a planta. A descoberta pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias de controle biológico baseadas em compostos vegetais.
A lagarta-do-cartucho é uma praga altamente destrutiva e se alimenta de diversas culturas agrícolas, incluindo milho e sorgo. Todavia, Spodoptera frugiperda prefere milho. Quando obrigadas a se alimentar de sorgo, as larvas do inseto apresentaram desenvolvimento reduzido, o que sugere defesa química na planta.
Os cientistas utilizaram análises de metabolômica para identificar os compostos responsáveis por essa resistência. Os resultados mostraram que a alimentação das larvas induz mudanças nos metabólitos secundários das plantas, resultando em compostos específicos para cada espécie. No total, foram identificados 19 metabólitos exclusivos do milho e 51 do sorgo. Apenas seis compostos foram encontrados em ambas as culturas.
Entre os compostos presentes apenas no sorgo, dois demonstraram efeito repelente e inibidor do crescimento das larvas: ácido gambogênico e quimonantina. Ensaios de alimentação com e sem escolha confirmaram que essas substâncias reduziram o consumo das folhas e impactaram negativamente o desenvolvimento das lagartas.
Os pesquisadores destacam que os metabólitos secundários do sorgo têm papel fundamental na defesa contra pragas. O estudo abre caminho para novas estratégias de controle biológico, aproveitando compostos naturais das plantas para reduzir os danos causados por insetos polífagos.
Mais informações podem ser obtidas em doi.org/10.3390/insects16020218
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